CAF e Brasil dialogam sobre apoio econômico pós-pandemia

O presidente-executivo do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina, Sergio Díaz-Granados, esteve no Brasil entre os dias 03 e 06 de novembro, em sua primeira visita ao país depois de assumir o posto, em 01 de setembro. Em Brasília, se reuniu com ministros, empresários, prefeitos, representantes de bancos de desenvolvimento e funcionários da instituição. Em São Paulo e São Bernardo do Campo, visitou obras financiadas pelo banco.

 A visita teve como principais objetivos reforçar o comprometimento do banco com o desafio da retomada econômica e social pós-pandemia de Covid-19 e, também, identificar oportunidades de maior sinergia com o setor público e privado para fomentar e aprimorar os mecanismos de apoio ao desenvolvimento do país.

Em encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Díaz-Granados reafirmou os compromissos do CAF com o Brasil em temas centrais como cidades, mudanças do clima, setor privado e integração regional. Também se reuniu com a presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal, senadora Kátia Abreu, e com o chanceler Carlos França, quando pôde conhecer mais sobre a política externa brasileira e tratar de temas relativos à integração regional e possibilidades de apoio ao país.

O presidente do CAF também manteve reuniões com autoridades, como Ivo Gomes, prefeito de Sobral, cidade que conta com financiamentos integrados do CAF, além do secretário de Fazenda do estado de São Paulo, Henrique Meirelles. Ainda, encontrou-se com representantes de instituições-chave para o desenvolvimento do Brasil, como a Confederação Nacional da Indústria, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), o Conselho Empresarial da América Latina, além de empresários.

Em sua primeira visita a obras financiadas no Brasil, o presidente conheceu de perto a Linha 17 – Ouro – do Metrô de São Paulo, objeto de crédito de US$ 296 milhões do CAF. Em companhia do prefeito Orlando Morando, de São Bernardo do Campo, acompanhou o andamento das mudanças estruturais realizadas na cidade com doisfinanciamentos de obras integradas, da ordem de US$ 205 milhões, que requalificou bairros, promoveu o saneamento básico e a mobilidade urbana, além do equacionamento dos históricos problemas de enchentes na cidade, com um sofisticado pacote de intervenções voltados para a drenagem pluvial.