A inovação é fundamental para aumentar a produtividade

Data do artigo: 13 de junho de 2018

Autor del post - Guillermo Fernández de Soto

Embajador, Representante Permanente de Colombia ante las Naciones Unidas

Este artigo também foi publicado no The Huffington Post

Não são máquinas que conduzem e carregam o mundo, mas as ideias. Com esta frase, o grande dramaturgo francês Victor Hugo nos incentivou a inovar. A empreender. A criar. E ele estava certo: a melhor maneira de viver no mundo com o qual sonhamos é inventando-o.

Nas últimas décadas, temos testemunhado grandes criações que impactaram o mundo, de invenções que melhoraram a vida cotidiana do homem, tornando-a mais fácil e mais agradável, promovendo uma vida mais longa e, sendo otimista, mais feliz.

Essas mudanças nos obrigam a aprender novos padrões de comportamento. Mudamos de livrarias para a maior plataforma de vendas on-line (Amazon), de salas de cinemas a televisão on demand (Netflix ou YouTube), de agendas de contato para a maior rede social do mundo (Facebook), de táxis para a rede de transporte privado (Uber) ou de hotéis para provedores de acomodações privadas (Airbnb). Estas ferramentas têm uma coisa em comum: o imediatismo que oferecem aos seus usuários com um único clique do celular. E seus criadores, a capacidade de inovar e empreender iniciativas que melhorem a qualidade de vida do homem.  

Estas transformações estão sendo produzidas pelo impacto vertiginante da revolução tecnológica. De acordo com um relatório da Fundação Telefónica, demorou 65 anos para o telefone fixo chegar a 100 milhões lares, enquanto o Facebook alcançou essa marca em apenas cinco anos. Essas experiências são um sinal de que a cada dia que passa, haverá menos restrições e mais liberdade. Estamos nos movendo em direção a um mundo cheio de criatividade que esperamos ser para o benefício do bem-estar global.

No caso da América Latina, a inovação e o empreendedorismo são elementos necessários para superar os enormes desafios econômicos e de competitividade. Existe uma oferta de exportação pouco diversificada, com um valor tecnológico precário; a produtividade laboral é relativamente baixa e não está em sintonia com as necessidades do setor produtivo dos mercados internacionais. Isto, aliado ao nível de inovação visto, impõe desafios a longo prazo para o crescimento produtivo da região.

Sem prejuízo do caminho a seguir, a região fez progressos significativos. As políticas públicas e as leis foram projetadas para apoiar a cultura empreendedora, novos mecanismos de financiamento estão em vigor e os empreendimentos tecnologicamente inovadores começam a chamar a atenção. Embora sejam realizações importantes, desafios significativos ainda persistem, como a resolução de lacunas no acesso e a qualidade da educação, a queda das barreiras regulatórias ao empreendedorismo e a solução do preconceito de gênero.

Superar esses desafios exige que a agenda do país atenda aos requisitos de eficiência e sofisticação dos negócios e enfatize o empreendedorismo e a inovação como mecanismos para promover a integração produtiva. Essa transição requer o desenvolvimento de novas capacidades institucionais que contribuam para o desenvolvimento de negócios competitivos, tanto no setor público como no privado.

Inovação e empreendedorismo são motores de mudança no mundo. Neste contexto, o intercâmbio de experiências bilaterais entre a Europa e a América Latina será decisivo para ambas as regiões. A UE tem um elevado conhecimento em setores de interesse e um importante corpo empresarial consolidado na região, pelo que a América Latina pode beneficiar-se dos progressos alcançados em termos de produtividade e competitividade. No caso da inovação, ambas as regiões colaboram em sistemas que disseminem a experiência da política regional da UE e das boas práticas. No entanto, ainda há muito progresso a ser feito birregionalmente nesta área. 

Neste contexto, o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - está apoiando os governos da região na concepção e implementação de políticas públicas de empreendedorismo e inovação, assim como a troca de experiências, projeto de marcos regulatórios e programas para fomentar o desenvolvimento de fundos de capital empreendedor. O objetivo é impulsionar a inovação que gere maior produtividade.

A necessidade de promover a inovação é mais premente do que nunca. O contexto global atual exige novas ideias e projetos para nos prepararmos para o futuro. E o melhor recurso para acelerar o progresso são os jovens que se preparam para tornar seus sonhos realidade. Capacitá-los com as ferramentas necessárias é responsabilidade de todos.

Steve Jobs foi claro: Apenas aqueles que são loucos o suficiente para pensar que podem mudar o mundo, são capazes de mudá-lo realmente.

Guillermo Fernández de Soto

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Guillermo Fernández de Soto

Embajador, Representante Permanente de Colombia ante las Naciones Unidas

Es Doctor en Ciencias Jurídicas y Socioeconómicas por la Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá Colombia. Ha tenido una amplia experiencia en el campo de las Relaciones Internacionales y la diplomacia colombiana, así como en el ámbito académico y en el ejercicio profesional del derecho civil, comercial e internacional. Trabajó como especialista principal en la Comisión Interamericana de Derechos Humanos de la Organización de Estados Americanos (OEA) en Washington DC desde 1978 hasta 1985. Se desempeñó como Viceministro de Relaciones Exteriores de Colombia (1985 - 1986). Fue Consultor de la Secretaría General de las Naciones Unidas para la Comisión de la Verdad en el proceso de paz de El Salvador. También fue Consultor del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD) para la preparación del Plan Especial de Cooperación Económica para Centroamérica (1987-1988). En el ámbito empresarial, fue Presidente de la Cámara de Comercio de Bogotá (CCB 1993-1998). Ocupó otros cargos como el de Presidente de la Asociación Iberoamericana de Cámaras de Comercio (AICO), Director General de la Comisión Interamericana de Arbitraje Comercial, Presidente del Comité Colombiano de la Cámara de Comercio Internacional de París (CCI), Presidente del Comité Colombiano del Consejo Económico de la Cuenca del Pacífico (PBEC), y Secretario Ejecutivo de la Comisión Presidencial para la Integración Fronteriza Colombo-Venezolana de 1988 a 1998. Fue Ministro de Asuntos Exteriores de Colombia de 1998 a 2002, periodo en el que se desempeñó como Ministro Delegatario encargado de las funciones presidenciales de Colombia. En 2001, fue Presidente del Consejo Andino de Ministros de Asuntos Exteriores y Presidente del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas. Posteriormente, fue Secretario General de la Comunidad Andina hasta 2004. También fue Embajador de Colombia ante el Reino de los Países Bajos (2004-2008); Representante Permanente de Colombia ante la Organización para la Prohibición de las Armas Químicas (OPAQ). También fue Representante de Colombia ante el Consejo Administrativo de la Corte Permanente de Arbitraje. Se ha desempeñado como Árbitro Internacional en asuntos de Derecho Comercial y Administrativo. Ha sido Co-Agente ante la Corte Internacional de Justicia. Miembro y Presidente del Comité Jurídico Interamericano de la OEA entre 2011- 2012. Fundador y Presidente del Consejo Colombiano de Relaciones Internacionales (CORI).
Así mismo, se desempeñó como Director para Europa de CAF - Banco de Desarrollo de América Latina con sede en Madrid, España (2012-2018). En el ámbito académico, se desempeñó como Decano de la Facultad de Relaciones Internacionales de la Universidad Jorge Tadeo Lozano de Bogotá y Director Ejecutivo del Centro de Estudios Internacionales "Foro Interamericano". En septiembre de 2018 fue nombrado por el Presidente de la República de Colombia como Embajador ante las Naciones Unidas. En 2019 el Embajador asumió en nombre de Colombia la Presidencia de la Comisión de Consolidación de la Paz de las Naciones Unidas. En el 2020 lideró en nombre de Colombia el Grupo de Amigos del Español y actualmente dirige el Grupo de Amigos de Países de Renta Media. Cuenta con varias publicaciones académicas como autor y editor, y sus artículos han sido publicados en diferentes periódicos y revistas nacionales e internacionales, entre ellos destacan: La ilusión posible; La diplomacia para la paz; El compromiso empresarial con el futuro; El universo es el límite.
 

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