Startups Govtech implementarão governos abertos

Data do artigo: 30 de setembro de 2020

Autor del post - Enrique Zapata

Especialista en Transformación Digital de CAF

A Aliança para o Governo Aberto (OGP) trabalha para promover os princípios de inovação, colaboração, transparência e prestação de contas como um novo modelo de governança multissetorial, colaborativa e corresponsável.

Os Planos de Ação Nacional, por meio dos quais a sociedade civil e os governos trabalham para projetar e implementar compromissos concretos de políticas públicas, são ferramentas fundamentais nesse processo. A OGP fez progressos significativos no aumento do nível de ambição desses compromissos, enquanto o Mecanismo Independente de Relatórios (IRM) do OGPavalia os "governos sobre o desenvolvimento e implementação de planos de ação do OGP".

Um aspecto fundamental do sucesso desses programas é a qualidade da implementação, etapa crítica do ciclo de políticas públicas (Figura 1). Isso garantirá que os governos obtenham bons resultados nos relatórios do IRM.  

A implementação desses planos de ação representa desafios importantes em relação à concepção dessas iniciativas, pois enquanto a última atividade recai sobre atores específicos no governo e na sociedade civil, a implementação de cada compromisso de responsabilidade é transferida para diversas áreas e pessoas dentro do governo que dilui as responsabilidades e incentivos para prover esforço.  Essas áreas, por sua vez, precisam de três fatores para implementar essas ações com sucesso: i) Compromisso político de alto nível e compreensão da agenda de abertura, ii) capacidades técnicas e de recursos humanos e iii) recursos financeiros.

Nesse contexto, o ecossistema Govtech apresenta uma alternativa para enfrentar a etapa de implementação, construindo um novo tipo de parceria público-privada envolvendo o setor privado e impactando os investidores na efetiva entrega de agendas de abertura.

Govtech como mecanismo de implementação

Desde 2019, o CAF, banco de desenvolvimento da América Latina, promove a Govtech como o ecossistema onde governos e startups colaboram para usar inteligência de dados, tecnologias digitais e metodologias inovadoras para resolver problemas públicos.

Para viabilizar esse novo espaço, vários governos desenvolvem programas para facilitar o trabalho de suas equipes com startups govtech. Os programas Govtech permitem a implementação de políticas públicas e valor nas alas de prioridade do Governo Aberto, por exemplo:

Unindo as pautas do Govtech e do Governo Aberto

Para estratégias de Governo Aberto, os programas Govtech em si são um compromisso de incluir nos Planos de Ação, ao mesmo tempo em que garantem soluções ágeis, de qualidade e de baixo custo para a implementação de Planos de Ação, e surge com uma política de desenvolvimento econômico focada em PMEs de alto valor agregado.

Para avançar nessa visão, são propostas três ações concretas para o curto e médio prazo:

  1. Incluir compromissos da Govtech dentro dos Planos de Ação Nacional,
  2. Promover o diálogo entre a sociedade civil e o setor privado, para fazer surgir um ecossistema robusto e participativo, e
  3. Vincular tais compromissos com esquemas de financiamento que permitem a implementação sustentável de políticas Govtech e de governo aberto no longo prazo.

 

 

 

Enrique Zapata

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Enrique Zapata

Especialista en Transformación Digital de CAF

Responsable de temas relativos a inteligencia de datos, nuevas tecnologías, gobierno abierto y GovTech. En 2018 fue electo como el primer Titular de la Plataforma Digital Nacional del Sistema Nacional Anticorrupción en México. Previamente fue Director General de Datos Abiertos en Presidencia de la República, desarrollando e implementando diversas iniciativas e inteligencia de datos e inteligencia artificial en sectores como anticorrupción, contrataciones, desarrollo económico, desastres naturales y salud, y desde donde representó al país en organizaciones como la OCDE y la OEA. Es miembro de la Red de Líderes de Datos Abiertos de ODI, de la Carta de Datos Abiertos y del Consejo Mexicano de Asuntos Internacionales (COMEXI). En 2019 fue electo como uno de los 100 Líderes del Futuro por Apolitical. Tiene una licenciatura en relaciones internacionales por parte de la Universidad Iberoamericana en la Ciudad de México, y una Maestría en Política Pública por la Universidad de Oxford.

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COVID19 Govtech Transformação digital do estado

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