América Latina e o Caribe na COP 16 - Colômbia

ECONOMIA AZUL

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A biodiversidade oceânica é essencial para a provisão de bens e serviços como o fornecimento de alimentos, a regulação do clima, o sequestro de carbono e a proteção ambiental. Além disso, sua conservação gera um valor socioeconômico significativo que impacta quase todos os produtos ou serviços na Terra. À medida que se compreende melhor o papel do oceano, reconhece-se que a biodiversidade marinha deve ser vista como um ativo estratégico, cuja preservação é vital não apenas por razões biológicas, mas também econômicas e sociais.

Nesse contexto, a CAF decidiu avançar em sua meta de se tornar o Banco Verde da América Latina e do Caribe. Nos próximos cinco anos, destinará USD 25 bilhões para operações verdes, reconhecendo que "ser verde" também significa "ser azul". Por isso, na Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos de 2022, a CAF anunciou que investirá pelo menos USD 1,25 bilhão entre 2022 e 2026 para financiar projetos nos mares, áreas costeiras e oceanos da região.

A CAF promove uma visão estratégica para a conservação dos oceanos na América Latina e no Caribe, alinhada com seu papel como banco verde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, o Acordo de Paris e o emergente Marco Global de Biodiversidade Pós-2020. Essa visão busca fomentar acordos multilaterais que promovam políticas e práticas sustentáveis, protegendo a biodiversidade oceânica para o bem-estar da região e do mundo.