CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Na última década, a América Latina reduziu pobreza e potencializou o crescimento de uma classe média que abrange quase 200 milhões de pessoas. Essas mudanças prometem transformar as necessidades de políticas públicas da região nos próximos anos
28 de outubro de 2014
A superação da pobreza e o crescimento da classe média é um fenômeno relativamente novo e no seu auge que pode modificar definitivamente as relações políticas, sociais e econômicas sob as quais a sociedade se rege, não apenas porque a expansão da renda e a capacidade de consumo pode incentivar o desenvolvimento econômico, mas porque o surgimento desta classe social é frequentemente associado a alterações de valores e de preferências capazes de gerar transformações sociais.
Nos últimos 30 anos, a pobreza diminuiu a nível global, incentivando o crescimento dos segmentos vulneráveis e intermediários, embora a classe menos abastada continue sendo representada com 2 de cada 3 pessoas a nível mundial.
A América Latina também tem sido parte dessas mudanças, principalmente na última década. Em 2010 quase 200 milhões de pessoas, 1 latino-americana de cada 3, pertenciam à classe média, embora 37% da população continue sendo vulnerável e possa regressar à pobreza.
Esta nova distribuição de renda na América Latina promete reconfigurar o panorama e o planejamento de políticas públicas da região nas próximas décadas já que os governos deverão que enfrentar um duplo desafio:
O estudo "A crescente, mas vulnerável, classe média da América Latina. Padrões de expansão, valores e preferências" indaga as possíveis implicações destas mudanças, assim como os valores e as preferências que caracterizam a classe média na região.
19 de novembro de 2024
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