CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
22 de junho de 2016
Muitos temos presente a figura do lendário Dom Quixote de la Mancha, mas poucos podemos imaginar o seu criador, Miguel de Cervantes. O retrato mais famoso foi feito por Juan de Jauregui no século XVI, a partir de uma descrição do próprio Cervantes em um dos seus textos. Destacar a invenção da fisionomia do escritor foi a base que a Galeria CAF propôs para vários artistas contemporâneos, que foram convidados para interpretar, com suas visões livres e variadas, o rosto do maior escritor do idioma castelhano.
A partir de amanhã, o público em geral poderá apreciar a exposição "Imaginando Cervantes", uma exibição com a que o CAF -Banco de Desenvolvimento da América Latina-, com o apoio institucional da Embaixada da Espanha e com a colaboração da Embaixada do Peru, chama a comunidade ibero-americana a imaginar o escritor, a fim de enriquecer sua iconografia ao recordar os 400 anos do seu falecimento.
"Através desta janela de integração cultural ibero-americana, afirmamos, uma vez mais, o nosso compromisso de defender e promover os patrimônios intangíveis do fluxo cultural, neste caso hispânico, como um veículo essencial de comunicação e de expressão da alma da nossa civilização", disse Enrique García, presidente-executivo do CAF.
Devido às escassas versões da imagem de Cervantes que estão disponíveis, os artistas plásticos, de frente à leitura da sua obra através dos seus personagens, criam imagens que inevitavelmente os levam a despertar seu alter ego, esse "outro" que lhes permite se identificar com qualquer um dos vários significados psicológicos na literatura do escritor.
"O convite para imaginar e representar a fisionomia de Miguel de Cervantes foi recebido por estes criadores com um inusitado interesse, aproximando-se do ponto de vista da sua obra literária, cuja riqueza narrativa é em si mesma um romance biográfico da vida do escritor, cheia de episódios diversos e dramáticos, de uma vitalidade que os artistas assimilaram e que, de alguma maneira, têm-se refletido em uma exibição de imagens em diversos suportes realizados com diversas técnicas, imagens quase todas marcadas pela sempre presente gorjeira", explicou Mariela Provenzali , curadora da exposição.
Os artistas espanhóis Cristòfol Pons e Jordi Bernado; o peruano Jaime Romero; a boliviana Narda Zapata; e os venezuelanos Ángel Hurtado, Abilio Padrón, Edgar Rodríguez Iarralde, Vasco Szinetar; Jorge Pizzani, Carlos Zerpa, Fernando Wamprechts, Francisco Bugallo, Francisco Pereira, Jonidel Mendoza, José Vivenes e Marlon Herrera; aceitaram o convite do CAF e moldaram sua visão da maior referência da literatura hispana.
Técnicas milenárias de pintura como encáustica e tempera, esculturas, fotografias, entre outras, fazem parte da variedade de olhares sobre os dois lados da mesma moeda: o escritor de carne e osso e o outro visto através dos seus personagens; uma exposição que poderá ser vista na Galeria CAF, localizada no piso térreo da Torre CAF em Altamira.
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