Novo plano melhorará a competitividade dos portos uruguaios
O plano, apresentado pela Administração Nacional de Portos e apoiado pelo CAF, aborda aspectos relacionados com o meio ambiente e com a segurança no trabalho, a incorporação de novas áreas operacionais e comerciais, bem como de novos equipamentos e mecanismos especializados que melhorem a conectividade e produtividade.
A Administração Nacional de Portos (ANP) apresentou as pautas gerais do Plano Mestre 2018-2035 de gestão para os portos uruguaios, que servirá como guia de ação para melhorar a conectividade, produtividade e competitividade portuárias nos níveis nacional e internacional, e que tem o apoio do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina.
No evento, Germán Ríos, diretor representante do CAF no Uruguai, destacou a importância do projeto para o desenvolvimento do país e explicou a necessidade de inserir esse plano no contexto regional.
“No CAF fizemos um grande esforço para entender como funcionam os portos, aeroportos e a logística latino-americana. O novo desafio da nossa região é apostar na produtividade e na competitividade”, ressaltou.
Além disso, mencionou a potencialidade logística do país para tornar-se um hub regional de referência, entendendo que é preciso trabalhar sobre o conceito de corredor logístico e analisar os pontos fracos da cadeia para implementar políticas que fortaleçam o transporte. Ríos também referiu-se à capacidade de planejamento e antecipação de tendências que a ANP mostrou nos últimos anos, assim como o compromisso de todos os atores envolvidos nos portos.
Por sua vez, Víctor Rossi, ministro de Transporte e Obras Públicas (MTOP), assinalou a importância de ter chegado à fase final do processo de elaboração de um novo plano mestre e seu desejo de que seja uma etapa de intercâmbio entre os diversos atores da comunidade portuária.
“A nossa visão para os próximos anos deve ser estratégica para definir o rumo mais conveniente para as atividades portuárias. As mudanças em nível mundial são cada vez mais dinâmicas. Por outro lado, faltam espaços de lazer nos portos, portanto, devemos planejar daqui a 20 anos”, indicou Rossi.
Alberto Díaz, presidente da ANP, descreveu os aspectos principais do plano mestre, ligados ao meio ambiente e à segurança no trabalho, à conectividade, à incorporação de novas áreas operacionais e comerciais, e equipamentos e mecanismos especializados para melhorar a produtividade. “Cada uma das nossas ações tem por objetivo posicionar o país como nó logístico da região e do mundo em função do desenvolvimento produtivo e sustentável”.