O CAF coloca US$ 14 bilhões à disposição da Argentina entre 2018 e 2019
O anúncio inclui obras de infraestrutura e foi feito por Luis Carranza, presidente-executivo do CAF, após conversas com Luis Caputo, ministro das Finanças, com o intuito de oferecer apoio à política econômica do governo.
No que toca às ações de apoio da instituição às políticas de normalização econômica implementadas pelo governo argentino, o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- coloca à disposição da Argentina um financiamento total de US$ 14 bilhões.
Por um lado, com a utilização de uma Linha de Crédito Contingente (LCC), o CAF garante financiamento no valor de até US$ 750 milhões. Esta LCC representa um instrumento anticíclico eficaz destinado a apoiar a estratégia de gestão da dívida pública do país, dada a ocorrência de eventos externos que dificultam o acesso aos mercados financeiros internacionais em condições competitivas.
Em contrapartida, em 2018, o CAF aprovará recursos adicionais de até US$ 150 milhões para operações e projetos de excelência ligados a setores estratégicos para o desenvolvimento do país, como a rede de transporte, logística, energia e transformação produtiva, entre outros. Com a finalidade de impulsionar o crescimento na Argentina, estão previstos outros US$ 500 milhões para 2019.
O presidente-executivo do CAF, Luis Carranza Ugarte, reiterou ao ministro das Finanças da Argentina, Luis Caputo, o forte compromisso da instituição com o país, bem como seu interesse em contribuir para o bem-estar da população e promover o crescimento sustentável.
Particularmente, Carranza Ugarte manifestou seu apoio ao programa econômico e às reformas de longo prazo promovidas pelo governo. "Estou certo de que as medidas que o governo está implementando nos permitirão superar com êxito a situação atual", disse o presidente-executivo.
Por sua vez, o ministro das Finanças, Luis Caputo, reconheceu as importantes contribuições que o CAF fez para o desenvolvimento da Argentina. "O apoio da instituição é um novo indicador de sua agilidade, flexibilidade e foco na região latino-americana", concluiu.