CAF aprova US$ 1,65 bilhão para estimular a reativação da América Latina e do Caribe e avança no fortalecimento patrimonial
19 de julho de 2022
Começou a se concretizar o aumento de capital de US$ 7 bilhões aprovado pela Assembleia Geral do CAF em março passado, com a assinatura de 7 países e 4 bancos privados, que definiram as características de sua respectiva contribuição para 2030.
O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- consolida-se como um aliado incondicional da reativação econômica e social da região com a aprovação de sete operações totalizando USD 1,65 bilhão que beneficiarão milhões de habitantes da Argentina, Brasil, Paraguai, Peru e Trinidad e Tobago, em setores estratégicos como desenvolvimento social, água e saneamento, energia, transformação digital e apoio orçamentário, entre outros.
“Melhorar a qualidade de vida das pessoas com melhor acesso a serviços básicos como água e gás natural, o Programa Argentina contra a Fome, o estímulo à transformação digital e o apoio às ações dos governos do Paraguai e do Peru a fim de impulsionar a reativação econômica e social, proporcionando recursos de forma ágil e oportuna, são uma amostra do compromisso do Conselho de Administração do CAF em oferecer respostas oportunas de acordo com os desafios enfrentados pela região”, afirmou Sergio Díaz-Granados, presidente-executivo da instituição.
As operações aprovadas na reunião CLXXV do Conselho de Administração, realizada na Cidade do Panamá no âmbito da comemoração dos 25 anos da entrada do Panamá no CAF, são as seguintes:
-CAF aprueba USD 300 millones para apoyar el desarrollo sostenible en Paraguay
-CAF aprueba USD 120 millones para apoyar la transformación digital de Trinidad y Tobago
Ao final da reunião do Conselho de Administração, foram assinados os contratos de subscrição de ações ordinárias para avançar na concretização da nova capitalização de USD 7 bilhões aprovada pela Assembleia Geral em março passado. Os países acionistas, Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Paraguai, Trinidad e Tobago, juntamente com os bancos privados BISA e o Banco Mercantil Santa Cruz da Bolívia, o Banco Guayaquil e o Banco del Pacífico do Equador.
“Com o apoio dos acionistas do CAF, tanto dos países como dos bancos privados, estamos avançando na agenda renovada para sermos o Banco Verde, da reativação econômica e da integração regional. Tanto com a entrada de novos países como membros plenos como com esse aumento de capital, estamos nos fortalecendo a fim de oferecer soluções integrais para superar os obstáculos que estamos enfrentando e gerar oportunidades que melhorem a qualidade de vida dos latino-americanos e caribenhos”, acrescentou Díaz-Granados.
Além disso, no âmbito das atividades comemorativas dos 25 anos da incorporação do Panamá como acionista do CAF, procedeu-se à assinatura dos acordos de subscrição de ações ordinárias para que Chile e Costa Rica se convertam em membros plenos, enquanto Honduras o fez para ser incorporado diretamente como país membro e tornar-se o vigésimo primeiro país do CAF.
O CAF tem como missão promover o desenvolvimento sustentável e a integração regional por meio do financiamento de projetos dos setores público e privado, da oferta de cooperação técnica e de outros serviços especializados. Fundado em 1970 e composto atualmente por 20 países -18 da América Latina e Caribe, juntamente com Espanha e Portugal- e 13 bancos privados, é uma das principais fontes de financiamento multilateral e um importante gerador de conhecimento para a região.
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