Membros da Rede de BiodiverCidades participam da Academia UrbanShift sobre financiamento de projetos urbanos para adaptação climática

O encontro, realizado de 23 a 25 de agosto, ocorreu no âmbito de uma parceria com a prefeitura de São Paulo e o World Resources Institute (WRI). A atividade proporcionou um profícuo espaço de intercâmbio, que reuniu 22 profissionais e autoridades municipais responsáveis por secretarias de finanças, além de equipes técnicas das áreas de planejamento e meio ambiente de 11 cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Belém, Teresina, Florianópolis, Palmas, Campinas, Manaus e Porto Seguro.

A tônica estava nos instrumentos financeiros à disposição dos municípios para custear a construção e a implementação de projetos de adaptação em ambientes urbanos especificamente ligados ao combate às consequências da crise provocada pelas mudanças climáticas. Também teve como objetivo sediar um diálogo ampliado sobre questões de interesse comum, bem como a troca de experiências entre colegas.

A Gerência de Desenvolvimento Urbano, Água e Economias Criativas (GDUAEC) e a Representação do CAF no Brasil participaram ativamente das discussões e intercâmbios. Forneceram insumos para orientar os municípios, tanto técnica quanto financeiramente, na busca de respostas para as questões decorrentes da necessidade de desenvolver projetos, obter financiamento e implementá-los de forma coerente com suas metas e objetivos. Também compartilharam as melhores práticas e lições aprendidas com a execução de mais de 40 operações de crédito desenvolvidas pelo CAF no Brasil.

O CAF, por meio de sua representação, afirmou ser um aliado estratégico dos municípios brasileiros fato que se confirma em suas intervenções permanentes em espaços públicos, infraestrutura verde, soluções baseadas na natureza, mobilidade, acessibilidade e transporte e água e saneamento, entre outros.

Essa atividade faz parte da estratégia da rede BiodiverCidades na América Latina e no Caribe. Busca acompanhar o fortalecimento das capacidades das cidades-membro, no caso Campinas, Porto Seguro e Manaus, na incubação de projetos que permitam o desenvolvimento urbano sustentável e, assim, cumprir a missão de se tornar o banco verde e da recuperação econômica.