CAF e PNUD: Aliança para o Desenvolvimento na América Latina e no Caribe

CAF -o banco de desenvolvimento da América Latina e do Caribe- e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) assinaram um acordo-quadro de procedimentos que permitirá a ambas as instituições colaborarem de forma mais ágil na geração de conhecimento, fornecimento de assistência técnica e instrumentos de financiamento para oferecer soluções integradas com impacto local, alinhadas com as prioridades nacionais de desenvolvimento dos países da região.

Esta aliança reflete uma complementaridade única de capacidades e experiências, onde seis décadas de ampla presença estabelecida do PNUD na região reforçam a visão e o alcance do CAF como banco de desenvolvimento da América Latina e do Caribe. Ambas as organizações estão firmemente comprometidas em ser um motor de progresso e bem-estar para as sociedades latino-americanas e caribenhas, reconhecendo a importância do diálogo, participação e construção de consensos entre os diferentes setores da sociedade.

"Continuamos a fortalecer nossa cooperação com o PNUD para oferecer soluções mais eficientes que nos permitam dar uma resposta mais rápida e abrangente, aproveitando as capacidades e experiência de cada instituição ao serviço das comunidades. 2030 está cada vez mais perto, e o prazo de ação para impulsionar a realização dos ODS está se estreitando, por isso reforçamos nossa aliança com o PNUD para acelerar os esforços e garantir que ninguém fique para trás", afirmou Sergio Díaz-Granados, presidente executivo do CAF.

Michelle Muschett, Administradora Assistente e Diretora Regional do PNUD para América Latina e Caribe, destacou, "Como PNUD, reconhecemos a importância das parcerias para avançar nosso mandato de reduzir a pobreza, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer a governança democrática na velocidade e escala que os desafios de hoje exigem. Através deste acordo com o CAF, levamos nossa parceria para outro nível, o que nos permitirá acompanhar com maior agilidade as prioridades nacionais e locais de desenvolvimento sem deixar ninguém para trás."

O acordo assinado soma-se ao Memorando de Entendimento assinado em 2006 e reforçado em 2022, que promove a troca de conhecimentos e o apoio a projetos nas áreas de governança democrática, incluindo reformas do setor público; digitalização e iniciativas de desenvolvimento de capacidades; ação climática, incluindo esforços para redução do risco de desastres e financiamento verde; títulos vinculados à sustentabilidade, e a promoção da igualdade de gênero, entre outros.