300 milhões de pessoas conectadas a redes de água potável

A ampliação das coberturas de acesso a redes de água potável e saneamento na América Latina cresceu nas últimas décadas.

01 de novembro de 2013

Em média, a cobertura de água potável na região passou de 40% da população urbana em 1950 para mais de 90% em 2008, embora os níveis de cobertura de acesso sejam altos, a condição dos serviços prestados nos domicílios é baixa em qualidade e em continuidade.

O documento "Igualdade e Inclusão Social na América Latina: acesso universal à água e ao saneamento" afirma que, há 60 anos, mais de 300 milhões de habitantes urbanos estavam conectados às redes de água potável e mais de 200 milhões às redes de esgoto sanitário.

Embora os níveis de cobertura de acesso às redes de água potável e saneamento sejam altos, a condição dos serviços prestados nos domicílios é baixa tanto em qualidade sanitária da água como na continuidade dos serviços sete dias por semana, 24 horas dia. O tratamento das águas residuais é deficiente porque menos de 30% recebe algum tipo de tratamento. A isso se somam as necessidades significativas de infraestrutura de drenagem urbana e de gestão dos recursos hídricos.

Em média, mais de 40% da água tratada se infiltra em fendas das tubulações ou por mau funcionamento dos equipamentos. Nos domicílios, a eficiência no acesso à água e ao saneamento se vê afetada pela falta de medidores, tarifas que não estimulam um consumo mesurado e erros de medição, segundo informam as empresas prestadoras.

Assine nossa newsletter