51% das famílias têm uma conta bancária aberta

Para as economias da América Latina, a inclusão financeira é uma prioridade porque gera um efeito positivo sobre a desigualdade, a pobreza e o crescimento econômico

18 de outubro de 2013

Para as economias da América Latina, a inclusão financeira é uma prioridade  porque gera um efeito positivo sobre a desigualdade, a pobrezae o crescimento econômico, de acordo com o documento "A educação financeira na América Latina e no Caribe". Situação atual e perspectivas da série Políticas Públicas e Transformação Produtiva.

Em 2010, para a elaboração do Relatório de Economia e Desenvolvimento do CAF (2011) realizou-se uma pesquisa em áreas urbanas de 17 cidades da região com o objetivo de medir o acesso aos serviços financeiros.

De acordo com os resultados, em média, 51% das famílias  da pesquisa têm uma conta aberta em algum tipo de instituição financeira(não necessariamente regulada). Este número contrasta com o trabalho Demirguc-Kunt e Klapper (2012), que revelou que 39% dos adultos na América Latina e no Caribe têm uma conta em uma instituição financeira formal.

Quanto aos serviços financeiros, Caracas, Quito e São Paulo têm os níveis mais altos de acesso. O estudo também indicou que 40% das pessoas que não têm uma conta desconhecem os requisitos para abri-la.

Em quase todos os países pesquisados existe uma correlação positiva entre o acesso aos serviços financeiros e a renda familiar. No entanto, não existe uma mesma correlação positiva entre o uso de serviços financeiros e as rendas.

A pesquisa Demirguc-Kunt e Klapper (2012), realizada a nível internacional, mostrou que disse que mais além da relação entre o PIB per capita e o acesso aos serviços financeiros há outros fatores que determinam o nível de acesso e o uso destes instrumentos como, por exemplo, a educação financeira.

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