CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Os Piaroas aumentaram a oferta da polpa nos mercados de Puerto Ayacucho e melhoraram o nível de organização nas comunidades vizinhas através de uma cooperação técnica
02 de maio de 2014
Melhores práticas produtivas sob um esquema agroecológico permitiu que 59 produtores de cupuaçu desenvolvessem habilidades locais para a colheita, embalagem e armazenamento da polpa da fruta que resultaram em maiores rendimentos, menores perdas no local e aumento da colocação nos mercados através da cooperação técnica "Apoio aos produtores Piaroas de Bareehua (Cupuaçu) Theobroma grandiflorum do Rio Sipapo" no estado Amazonas, na Venezuela.
O projeto começou com 47 produtores e terminou com 59. Gerou 47 empregos diretos e 235 indiretos. Uma das conquistas significativas é o aumento da disponibilidade da polpa e das sementes secas, o que permitiu que os Piaroas estabelecessem 12 pequenas fábricas de processamento de cupuaçu para despolpar a fruta, aumentar a capacidade de armazenamento e a disponibilidade dos produtos no mercado local.
Desde a sua criação em 2012, o programa promoveu o reconhecimento nas comunidades, a liderança dos produtores da região, a aceitação dos consumidores da polpa congelada em embalagens de polietileno e dos grãos torrados para o consumo da indústria de copolateem Puerto Ayacucho.
Aprimorar através de uma avaliação técnica o processo de secagem da semente de cupuaçu e o congelamento da polpa em função dos volumes produzidos, avaliar a necessidade e a viabilidade da transferência das técnicas e tecnologias para a produção decopolateem Puerto Ayacucho, melhorar a vinculação dos produtores com o mercado local, manter um esquema agroecológico e utilizar etiquetas ecológicas que permitam caracterizar o produto e fornecer informações sobre os seus benefícios são alguns dos desafios futuros do projeto.
O cupuaçu é uma árvore frutífera tropical que se encontra distribuída de forma silvestre na bacia amazônica da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Do seu fruto se obtém a polpa que é industrializada e comercializada. A semente é utilizada para a fabricação de copular e a casca como adubo orgânico.
A iniciativa financiada pelo CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - com um valor de USD 172.680 foi executada pela Fundação para o Desenvolvimento das Ciências Físicas, Matemáticas e Naturais (Fudeci) através da Estação Experimental Amazonas (EEE).
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