8 razões para realizar um plano de segurança para motociclistas

A melhoria da segurança rodoviária e a redução de acidentes entre motociclistas apenas é acessível com a participação de todos os atores sociais envolvidos

28 de outubro de 2013

A preocupação com os acidentes rodoviários dos motociclistas tornou-se um fenômeno global. Na América Latina um fator que contribui para acidentes na região é o uso cada vez maior de motocicletas.

Por exemplo, no Brasil mais de 10.000 motociclistas morrem a cada ano, enquanto que na Colômbia o maior número de mortes no trânsito é registrado entre os motociclistas.

Nesse cenário, a melhoria da segurança rodoviária apenas é acessível apenas com a participação de todos os envolvidos. Na publicação "Metodologia para elaborar planos de segurança rodoviária para motociclistas" são propostas algumas bases para que a administração pública desenvolva um método que permita o estabelecimento de acordos mínimos e o encontro de soluções eficazes.

A estratégia de segurança rodoviária para a mobilidade das motocicletas exige administrar a diversidade e se concentrar na abordagem com o objetivo de obter uma visão compartilhada na qual acordos e compromissos sejam estabelecidos. Em função desses objetivos, as bases sugeridas são:

  • Não buscar culpados. É um problema de todos e todos devem contribuir a partir de sua posição ou responsabilidade em sua solução.
  • É mais importante a elaboração do plano que o plano em si. Há muitos planos, mas o mais importante é que todos participem e se sintam donos do plano. Não ter pressa.
  • Nunca deve ser percebido como um plano contra os motociclistas. É um plano para os motociclistas.
  • Os motociclistas devem apresentá-lo, é o seu plano e é para eles. Eles devem se comprometer na sua aplicação.
  • Deve-se diferenciar entre estrada e cidade, porque são problemas diferentes e as soluções são diferentes.
  • Atenção e humildade. Deve-se partir do princípio que não existem soluções milagrosas, apenas existe um conjunto de ações e medidas coerentes e persistentes ao longo do tempo que, eventualmente e gradualmente, vão dar resultados.
  • O plano é o roteiro. Apenas o fato de falar sobre os acidentes e sobre a vulnerabilidade dos motociclistas ajuda para a conscientização necessária sobre o problema.
  • Os motociclistas não estão sozinhos nas ruas e nas estradas e, por isso, é preciso levar em conta os outros usuários das vias públicas.

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