CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Mais de 25% da população urbana da América Latina recebe serviços de água potável de má qualidade ou não recebem serviço algum.
Com um investimento de não mais que 0,3% do PIB regional, seria possível chegar à universalização dos serviços de água potável e esgoto na América Latina.
O CAF apresentou uma publicação dedicada à água para promover a discussão das políticas públicas destinadas a resolver o déficit de serviços de água potável e saneamento.
06 de junho de 2013
Por esta razão e com o objetivo de criar um espaço de diálogo regional sobre políticas de igualdade e inclusão social no âmbito urbano do setor de água potável e saneamento, o CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina - apresentou na Cidade do Panamá o segundo número da série Reflexões sobre Política Social e Ambiental, dedicado nesta ocasião ao setor da água, com o título Igualdade e inclusão social na América Latina: acesso universal à água e ao saneamento.
Para promover o intercâmbio de políticas e programas que a região pode realizar em favor destes objetivos, o CAF reuniu no Panamá importantes figuras regionais e locais que, a partir de diferentes perspectivas, refletiram sobre suas experiências relacionadas aos temas de universalização dos serviços de água potável e saneamento.
Durante o encontro, o ministro de Economia e Finanças do Panamá, Frank De Lima, destacou a importância do acesso universal aos serviços básicos e explicou os esforços significativos que o Governo está realizando para alcançar este objetivo. "No Panamá existe um alto nível de desigualdade e para continuar com a redução dessas diferenças será necessário continuar com o esquema de investimento em educação e saúde pública, especialmente para as famílias de poucos recursos econômicos", disse o titular do ministério. "Para cumprir estes objetivos, o CAF tem apoiado o Governo do Panamá no financiamento de projetos que contribuam para o desenvolvimento social, tais como a modernização dos aquedutos municipais e o Saneamento da Baía do Panamá".
Por sua vez, Luis Enrique Berrizbeitia, vice-presidente executivo do CAF, afirmou que os países conseguiram avanços substanciais na prestação de serviços de água e saneamento na última década. "O impulso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e os investimentos de proteção do meio ambiente contribuíram substancialmente", disse Berrizbeitia. "Ainda assim, é necessária uma visão integral que incluía os recursos hídricos, os serviços de água e saneamento, o desenvolvimento urbano, o cuidado do meio ambiente e os efeitos das mudanças climáticas".
O vice-presidente executivo do CAF também destacou algumas das recomendações do relatório. "Com um investimento de 3% do PIB regional e melhorias na governança setorial, seria possível chegar à universalização dos serviços de água potável e esgoto, o que é um desafio significativo para uma melhoria substancial na qualidade de vida dos latino-americanos", disse.
A reunião contou com a presença dos coautores do livro, José Antonio Ocampo, ex-ministro da Fazenda da Colômbia e ex-secretária-executivo da CEPAL; Evamaria Uribe, ex-superintendente de Serviços Públicos Residenciais da Colômbia; e José Carrera, vice-presidente de Desenvolvimento Social do CAF.
Durante o evento, houve um espaço para o diálogo em que importantes figuras do Panamá, como Nicolás Ardito Barletta, diretor do Centro Nacional de Competitividade; Abdiel Cano, diretor executivo do IDAAN; e Jorge Arosemena, diretor executivo da Cidade do Saber, comentaram sobre as principais conclusões do livro na presença de seus coautores.
A versão digital deste livro pode ser encontrada em: publicaciones.caf.com
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