CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
20 de dezembro de 2012
O Programa, que também conta com recursos vindos de agências cooperação da Itália e do Brasil - será lançado através do acordo de cooperação não reembolsável que foi assinado pelo presidente executivo da instituição financeira latino-americana, Enrique García, e o ministro do Meio Ambiente e Água, José Antonio Zamora, em La Paz.
“O CAF tem a missão de apoiar o desenvolvimento da qualidade de seus países membros, o qual apenas é possível se for com base na conservação e no uso sustentável dos recursos naturais. O programa Amazônia Sem Fogo faz parte deste propósito pois procura conseguir um equilíbrio entre a preservação dos bosques bolivianos e o trabalho agropecuário das populações”, declarou García após a assinatura do acordo.
O aumento dos incêndios provocados pelo uso do fogo para a habilitação da terra e a expansão dos campos agrícolas – uma prática já generalizada no setor agropecuário boliviano - causou uma perda de uma média anual de 300 mil hectares de bosques primários desde 2007 e mais de seis milhões de hectares de superfície florestal nos últimos 30 anos. Por este motivo, os focos de calor aumentaram nos últimos anos em até 400%.
Segundo dados obtidos a partir do acompanhamento dos focos de calor, em um estudo realizado pela Direção Geral de Recursos Florestais da Bolívia, no período entre 2000 e 2010 foram registrados 220.812 focos de diferentes proporções e incidências. Isto representa aproximadamente 25.840.609,88 de hectares queimados ou desmatados em uma superfície distribuída principalmente nos departamentos de Beni, Cochabamba, La Paz, Santa Cruz e Tarija.
O PASF será realizado durante três anos e tem previsão de atuar em 39 municípios da bacia amazônica cobrindo grande parte dos departamentos de Santa Cruz, Beni e Norte de La Paz. Dados do Censo Demográfico de 2001 registram que 1.613.231 pessoas vivem nesses municípios.
Este programa teve resultados bem sucedidos na Amazônia brasileira onde foi implementado com o apoio do Governo da Itália. No futuro, há planos de transferir a experiência a outros países para preservar as florestas da região.
19 de novembro de 2024
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