América Latina e Caribe lançam seu primeiro grande fórum global
29 de janeiro de 2025
O crescimento da telefonia móvel na região é significativamente superior ao da Europa. Costa Rica e Brasil são os países com os maiores índices de penetração de telefonia móvel no mercado de telecomunicações
30 de julho de 2013
O desenvolvimento da telefonia móvel na América Latina destaca-se pelo seu crescimento sustentado e pelas perspectivas de expansão, segundo conclusões do relatório Infraestrutura no desenvolvimento da América Latina. A média de crescimento dessas tecnologias em 18 países do continente ultrapassa de longe o aumento registrado na Europa, Ásia e África.
Ao comparar os dados de crescimento e a penetração da telefonia móvel no mercado, estabeleceu-se que apenas a República Dominicana manteve um nível estável de penetração, na ordem dos 90%. O resto dos países da região mostrou uma taxa anual de crescimento composto, variando de 2% (Venezuela) até 23% (Costa Rica).
Outros nove países registraram índices de penetração de crescimento inferior, embora muito próxima a 100% (Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Peru e República Dominicana).
Costa Rica foi o país com o maior nível de crescimento devido à entrada de novos participantes em um mercado de oferta reprimida. O Brasil vem logo atrás com uma TACC (taxa anual de crescimento composto) de 17%: chegou a 80 milhões de usuários de telefones celulares, fazendo do país o segundo maior em taxa de crescimento.
A metade dos países do continente conseguiu também superar a barreira de maior número de usuários de telefones celulares que o número de habitantes. Este aumento nos níveis de penetração da telefonia móvel faz necessário incentivar os benefícios desta tecnologia, integrando-a com a banda larga móvel ou aumentando o uso de aplicações e serviços a partir do celular para aumentar a inclusão social.
Outro desafio é que ainda existem segmentos da população sem acesso à telefonia móvel em países de penetração superior a 100%. Isto se deve a vários fenômenos: alguns usuários das classes média e alta têm mais de uma assinatura móvel; muitos usuários têm mais de um cartão SIM para aproveitar as vantagens dos diferentes operadores.
O objetivo a ser colocado é que o crescimento não seja apenas em áreas urbanas, mas que permita integrar os setores mais baixos da pirâmide demográfica.
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