Apoiamos os testes dos primeiros ônibus elétricos da cidade de Buenos Aires

O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- colaborou com o governo da cidade de Buenos Aires na implementação de tecnologias baixas em emissões no transporte público terrestre. Os primeiros ônibus elétricos da capital serão avaliados em sua viabilidade técnica, operacional, econômica e ambiental a partir do financiamento do CAF. Esta iniciativa visa a reduzir os efeitos nocivos sobre o ambiente causados pela emissão de gases poluentes pelos meios de transporte público.

16 de maio de 2019

A apresentação dos dois novos ônibus elétricos foi dirigida pelo chefe do governo portenho, Horacio Rodríguez Larreta, e contou com a presença do ministro dos Transportes da nação Argentina, Guillermo Dietrich, e do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável desse país, Sergio Bergman. No lançamento, foram exibidas as duas unidades de ônibus da linha 59, que foi selecionada para realizar o teste-piloto. O objetivo do governo portenho é estender o uso dessas tecnologias para outras seis unidades durante o resto do ano.

O representante do CAF na Argentina, Santiago Rojas Arroyo, expressou: "No CAF, apoiamos esta iniciativa avançada do governo da Cidade de Buenos Aires para a introdução de tecnologias de baixas emissões no transporte público automotivo terrestre. Para isso, estamos colaborando com um investimento de US$ 150.000, destinados a avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental da introdução dessa tecnologia limpa. Nesse sentido, será realizado o monitoramento da operação de oito novos ônibus elétricos e, em seguida, serão feitas recomendações que permitam massificar esse esforço".

Durante o ato inaugural, o chefe do governo da cidade, Horacio Rodríguez Larreta, enfatizou: "este é um enorme avanço em nossa vocação de cuidar do meio ambiente" e destacou o fato de ser uma tecnologia que "faz menos barulho" , o que também pode colaborar para reduzir "a poluição auditiva".

O CAF apoia as políticas destinadas a eletrificar o transporte público com o fim de reduzir as emissões de GEE, melhorar a qualidade do ar nas cidades e promover o uso de veículos mais eficientes no consumo de energia. Embora essas iniciativas tenham um alto custo inicial do investimento de capital, graças à implementação de tecnologia avançada, elas podem ser compensadas pela redução dos custos operacionais dos ônibus, permitindo a operação rentável desses veículos em frotas de ônibus.

Atualmente, o setor de transportes representa cerca de 25% da demanda global de energia e aproximadamente 61% do consumo anual de petróleo. Devemos levar em conta sua alta participação no consumo de energia e nas emissões de gases poluentes, além da probabilidade —entre 77% e 99%— de que em 2050 a temperatura global aumente em 2°C, em média. Por tudo isso, no CAF, consideramos inadiável o desenvolvimento de novos modelos de mobilidade baixos em emissões de carbono e outros poluentes.

 

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