Assinado o primeiro convênio do Programa Regional de Fortalecimento Institucional em Inovação Tecnológica Patenteável

O acordo define as linhas de ação que serão tomadas pelo CAF e pelo Parque Tecnológico de Sartenejas durante os próximos três anos

30 de outubro de 2015

O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- e o Parque Tecnológico Sartenejas da Universidade Simon Bolívar (PTS) assinaram o primeiro convênio do Programa Regional de Fortalecimento Institucional em Inovação Tecnológica Patenteável, no âmbito da oficina sobre a Iniciativa Regional de Patentes Tecnológicas para o Desenvolvimento.

O acordo, assinado em 8 de outubro, define as linhas de ação que serão tomadas por ambas as instituições durante os próximos três anos. Os temas específicos são: 

  1. Programas de Políticas para a Promoção da Inovação Tecnológica Patenteável do PTS e entidades relacionadas.
  2. Programas de Apoio ao Ecossistema de Inovação Tecnológica Patenteável do PTS e entidades relacionadas.
  3. Definição de Programas de Financiamento à Inovação Tecnológica Patenteável no PTS.

Com este convênio se busca identificar oportunidades para estabelecer programas, projetos e atividades nas áreas destinadas à promoção do desenvolvimento de tecnologias inovadoras patenteáveis que contribuam para a resolução de problemas nacionais e internacionais, fortalecendo, assim, a participação da região em questões de inovação tecnológica. O programa também identificou outras instituições na região com as que se espera chegar a um acordo nos próximos meses.

Luis Enrique Berrizbeitia, presidente-executivo em exercício do CAF, e Gerardo Fernández, presidente do Parque Tecnológico de Sartenejas, assinaram o acordo.

Criatividade para a inovação

Durante a oficina "Iniciativa Regional de Patentes Tecnológicas para o Desenvolvimento", Álvaro Atilano, coordenador do Programa Regional de Fortalecimento Institucional em Inovação Tecnológica Patenteável, falou sobre a importância de que a América Latina se converta em uma região exportadora de alta tecnologia.

"Os diferentes países da região não mostraram sinais significativos de progressos nos últimos anos", disse Atilano.

Nesse sentido, os desafios regionais são diversificar a estratégia de inovação ao capacitar a população na conceituação de tecnologias inovadoras patenteáveis com um enfoque comercial. "Para isso não é necessário um alto nível acadêmico, mas sim criatividade", enfatizou Atilano.

 

 

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