Aumentar a produtividade através do investimento empresarial em PD&I

A América Latina deve fortalecer as suas capacidades de gestão de "P D I" a partir das empresas, assim como elaborar instrumentos financeiros que melhorem o conhecimento na área em nível regional e contribuam para aumentar sua produtividade como condição fundamental do desenvolvimento

21 de janeiro de 2016

A inovação, segundo o Fórum Econômico Mundial, é a dimensão da competitividade na qual a América Latina está mais atrasada.O investimento do setor privado apenas contribui com 30% do total do investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na América Latina, em comparação com 70% do setor privado nos países membros da OCDE.

As empresas na Europa investem 2,3% em P&D como uma percentagem das suas vendas, comparado com 0,4% na América Latina, segundo "Thinking of Productivity", de Robert Lucas. Entre as principais causas desta realidade estão a falta de recursos e instrumentos para financiar a inovação e o empreendedorismo, junto com uma falta de articulação entre as empresas, as universidades e o estado em torno de agendas comuns para promover PD&I.

Outras causas são: 

  • Falta de um marco regulatório  amplo e eficiente, assim como de incentivos para promover o investimentoem PD&I e o desenvolvimento de ativos de propriedade intelectual.
  • Poucas capacidades técnicas que derivem em uma maior produtividade.
  • Ausência de infraestrutura física e de comunicações  para fortalecer os sistemas de ciência, tecnologia e informação na região.

O CAF decidiu desempenhar um papel fundamental na região para fechar essas lacunas e promover PD&I no setor privado através do Programa de Inovação Empresarial (PD&I) que tem como objetivos:

  • Fortalecer as capacidades de PD&I das empresas e dos centros de pesquisa.
  • Promover a articulação entre as partes interessadas e a geração de políticas de PD&I dos países.
  • Gerar pesquisa e conhecimento em torno da inovação empresarial.

O CAF também tem se concentrado em promover a criação de tecnologias patenteáveis e de incubação de patentes  através do Programa de Iniciativa Regional de Patentes. Estes e outros temas foram discutidos durante os últimos dias noFórum Econômico Mundial 2016 em Davos.

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