CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
05 de maio de 2012
Durante a Assembléia, Enrique García se reuniu com Haruhiko Kuroda, presidente da ADB, e altos funcionários da instituição, com a qual a CAF fechou uma parceria estratégica para aprofundar a relação entre a América Latina e a Ásia, especialmente em temas de vital importância como meio ambiente, desenvolvimento e inclusão social, finanças, inovação e transformação produtiva. Além disso, manteve encontros com representantes dos governos da região asiática, entre os quais se destacam Filipinas, Japão, China, Índia e Cingapura.
A sinergia entre as instituições reflete o papel catalisador da CAF e seu interesse em se integrar de uma forma mais ativa e integral com a Ásia, por meio não só da promoção de comércio e dos investimentos, mas também pelo incentivo à cooperação Sul – Sul e de intercâmbio de conhecimentos e experiências em desenvolvimento sustentável e integração regional. “Somos um banco de desenvolvimento de essência latino-americana e, nesse sentido, assumimos nossa responsabilidade de jogar um papel significativo no relacionamento da América Latina com outras regiões emergentes do cenário internacional. Não podemos estar ausentes na atual transação de balanço de poder político, econômico e financeiro do Atlântico ao Pacífico. Nossa região deve ser um ator, mais que um observador”, ressaltou García.
Ainda na Assembléia, o presidente da CAF foi um dos palestrantes no seminário “Inclusão financeira no mundo em desenvolvimento: o caminho a percorrer até 2020”, ao lado de Nestor Espenill, vice-presidente do Banco Central das Filipinas; Y.H. Malegam, membro da Junta Diretiva do Banco Central da Índia; Patricia Loui, membro da Junta Diretiva do Export-Import Bank dos Estados Unidos; Jay Colins, Managing Director e vice-presidente do Global Banking do Citigroup, entre outros.
No seminário, foram analisadas sugestões sobre a crescente relevância adquirida pela inclusão financeira no mundo em desenvolvimento. Foi realçada a necessidade de uma ação conjunta que responda a uma realidade: 3 bilhões de pobres no mundo e milhões de pequenas e médias empresas que precisam do acesso a serviços financeiros. O seminário ainda permitiu ressaltar a necessidade de se elaborar e oferecer ferramentas financeiras aos setores mais excluídos da sociedade, com o firme propósito de romper o círculo da pobreza e as vias para alcançar essas metas em 2020.
Durante o seminário, García apresentou, desde a perspectiva regional, o trabalho que a CAF vem desenvolvendo sobre isso, especialmente em microfinanças, assim como os principais desafios do Informe RED “Serviços Financeiros para o Desenvolvimento: promovendo o acesso na América Latina”. Ressaltou como o acesso aos serviços financeiros é um fator decisivo para incentivar o desenvolvimento econômico e o bem-estar da sociedade. Revelou que os estudos realizados pela CAF ratificam, apesar do importante caminho percorrido pela America Latina, que ainda se tem baixos níveis de serviços financeiros na região, especialmente nos setores mais pobres da população. Ele indicou a necessidade de se enfrentar este problema de uma forma mais integral e com restrita colaboração entre governos, bancos centrais, entidades supervisoras, entidades financeiras – tanto tradicionais como especializadas – e segmentos do setor privado que agrupem empresários emergentes.
Sobre a ação da CAF, García destacou a ampla presença no desenvolvimento de instituições especializadas em microfinanças na América Latina, que são soluções de mercado, assim como na promoção de produtos que vão além do crédito, entre os quais estão o apoio aos fundos de garantia, a participação acionária em fundos especializados no financiamento da micro e pequena empresa e em uma gama de iniciativas de fortalecimento institucional e desenvolvimento de instrumentos para fomentar a poupança, a mitigação de riscos e principalmente o acesso a recursos de médio e longo prazo.
19 de novembro de 2024
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