Bancos de desenvolvimento regionais aprovam investimentos de milhões de dólares para a luta contra as mudanças climáticas

O Clube de Bancos para o Desenvolvimento apresentou, na Organização das Nações Unidas, suas contribuições para a luta contra as mudanças climáticas, que, em 2018, chegou a US$ 134 bilhões.

22 de setembro de 2019

O Clube de Bancos para o Desenvolvimento (IDFC, na sua sigla em inglês) apresentou, na Cúpula de Ação Climática, realizada em Nova York, os avanços e compromissos de seus 24 membros em matéria de mitigação e resiliência dos efeitos do aquecimento global, que, em 2018, chegaram a US$ 134 bilhões para projetos de crescimento verde.

Durante o período 2014-2018, os bancos de desenvolvimento nacionais e regionais do IDFC contribuíram com uma média de US$ 150 bilhões por ano em financiamento climático, o que representa aproximadamente 20% de seus compromissos financeiros totais. Além disso, até 2025, o IDFC se propôs a oferecer mais de US$ 1 bilhão de financiamento climático, incluindo uma maior participação para a adaptação e a resiliência às mudanças climáticas. Os bancos do IDFC também se comprometeram a trabalhar de mãos dadas com os setores público e privado para reorientar o capital privado para um desenvolvimento sustentável e compatível com o clima.

O IDFC também se comprometeu a promover a neutralidade do carbono no longo prazo, por meio de um ritmo mais rápido e uma cobertura dos investimentos em energias renováveis e eficiência energética, bem como tecnologias limpas. A esse respeito, aplicará critérios de investimento mais rigorosos e estabelecerá políticas explícitas para eliminar ou reduzir significativamente o financiamento do carbono.

O secretário-geral do CAF, Victor Rico, ressaltou que o CAF "está trabalhando para se tornar uma instituição neutra em carbono e espera, no âmbito do seu 50º aniversário, compensar a pegada de carbono por todos os seus anos de operação".

A instituição apresentou seu objetivo de alcançar 30% de financiamento verde em suas aprovações em 2020, 40% em 2025 e 50% até 2030. Entre as atividades que contribuem para a luta contra as mudanças climáticas, estão a nova estratégia para a água 2019-2022 e sua iniciativa Cidades com Futuro, que promove a mitigação e a adaptação nos projetos financiados pela instituição nas cidades da América Latina.

 

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