CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
06 de março de 2012
"Como parte do compromisso da CAF com seus países acionistas foram aprovados esses recursos para a Bolívia com o objetivo de mitigar o impacto causado por desastres naturais que atingiram o país, além de realizar obras que contribuam para a prevenção de danos causados por este tipo de fenômenos climáticos no futuro", disse Enrique García, durante a assinatura do contrato.
"Parece crucial e digno de ressaltar a decisão do país de investir na construção de obras de prevenção de desastres naturais que podem evitar a perda de vidas e proteger a infra-estrutura econômica e social de uma maneira pró-ativa", disse García.
Já a ministra Viviana Caro disse que "este é um projeto muito importante que temos executado com a CAF há três anos e que nos permite trabalhar em duas das bacias hidrográficas onde o há a maior produção agrícola no país." "Nesses dois primeiros anos recuperamos 75.000 hectares e, com esta nova etapa, esperamos chegar a 100 mil hectares com uma importante participação do setor privado, governos departamentais e municipais", acrescentou.
Vale ressaltar a nova tendência dos governos da América Latina em acentuar suas ações de prevenção para reduzir a vulnerabilidade e se adaptar às novas condições climáticas existentes.
As ações previstas neste programa incluem obras estruturais para prevenir inundações em grandes bacias hidrográficas da Bolívia, entre as quais estão os projetos estratégicos na bacia do Rio Grande, no departamento de Santa Cruz, e nos rios do Trópico de Cochabamba, cujo aumento do volume da água constitui um perigo iminente para os moradores da área.
Com o programa, a ser implementado pelo Ministério do Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, cerca de 100.000 famílias serão beneficiadas nos municípios de Shinaota e Villa Tunari, em Cochabamba, e Colpa Bélgica, Cuatro Cañadas, El Puente, Fernández Alonso, Mineiros, Okinawa, Pailón, Saavedra, San Carlos, San Juan, San Julian, San Pedro e Yapacaní, em Santa Cruz. Estas populações sofreram o forte impacto de eventos hidro-meteorológicos nos últimos anos, com a consequente perda ou destruição de produção agrícola, infra-estrutura viária, habitação e instalações de educação e saúde.
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