CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
CAF –Banco de Desenvolvimento da América Latina- publicou o primeiro Índice Govtech da Iberoamérica, que analisou o contexto de 16 países. O Brasil ficou em 4 lugar, atrás de Espanha, Portugal e Chile.
14 de agosto de 2020
O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina- e a Oxford Insights publicaram o primeiro Índice GovTech da Iberoamérica, que analisa a maturidade dos ecossistemas nos quais startups e pequenas e médias empresas inovadoras trabalham com governos para resolver problemas públicos mediante o uso de dados e tecnologias digitais.
O índice, encabeçado pela Espanha com uma pontuação de 6,6 de um total de 10, e seguido por Portugal (6,2) e Chile (5,3), situa o Brasil em quarto lugar. Em quinto lugar ficou o México, com 5,2. O documento usa como referência 28 indicadores e desenvolve 7 dimensões, agrupadas em três pilares: Startups, Governo e Compras Públicas.
O Brasil se encontra bem acima da média regional (3,41) no pilar Startups, com uma pontuação de 5,77 o que, segundo o relatório, reflete o ambiente criado por uma promissora infraestrutura técnica, por meio da disponibilidade de dados e desenvolvedores de tecnologia. Ainda, destaca-se um ambiente regulatório relativamente favorável no país, onde os negócios podem ser iniciados com mais facilidade e talentos provenientes das universidades mais bem aproveitados do que em outros países da região, além de parcerias com indústrias.
No pilar Governo, o Brasil obteve uma pontuação um pouco acima da média regional (4,62), tendo ficado com 4,84, o menor resultado nos três pilares analisados. Segundo o documento, preocupa o fato de a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital não ter mencionado o tema govtech. Por outro lado, o país tem como ponto positivo nos quesitos relativos à prestação de serviços online, apontando elevado nível de interesse em digitaliza-los.
Já no pilar Compras Públicas, o Brasil alcançou pontuação de 5,16, porém ficou atrás da média regional, que foi de 5,45. Uma das explicações para o índice é a falta de confiança nos processos de compras governamentais, impactados negativamente pelos escândalos de corrupção do passado. Embora exista uma legislação robusta sobre o tema, é comum que os processos de compras sejam objeto de investigações. Espera-se que aprovação do Marco Legal das Startups, prevista para curto prazo, crie um impacto positivo no ambiente de compras governamentais brasileiro.
Gove – Um caso de sucesso entre as startups brasileiras
Em outro estudo realizado pelo CAF – Govtech e o Futuro do Governo: o caso da Gove no Brasil – é apresentado um caso bem-sucedido de startup nacional, voltada para a prestação de serviços para o setor público. Trata-se da Gove, plataforma de decisão para eficiência de governos, criada em 2016 e voltada para municípios de todos os tamanhos. O foco da empresa é a utilização de tecnologia e de dados para melhorar a qualidade das decisões de gestores públicos municipais.
A plataforma Gove é um Software as a Service (Saas), que integra os dados dos sistemas financeiros municipais. A plataforma analisa as informações, indica oportunidades de melhoria de eficiência orçamentária ao gestor público e, uma vez que o gestor público decide se engajar na resolução da ineficiência identificada, a plataforma e especialistas de apoio prestam o suporte técnico para que a solução ideal seja definida e implementada com sucesso.
A plataforma auxilia o gestor público municipal em 3 frentes distintas, porém integradas. São elas:
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