CAF apoia a gestão do risco da infraestrutura rodoviária no México

CAF –banco de desenvolvimento da América Latina – aprovou uma Cooperação Técnica Não Reembolsável a favor do Centro Mario Molina, que resultou na apresentação de propostas de estratégias e medidas para reduzir o risco diante de fenômenos hidrometeorológicos e climáticos nas rodovias do México

19 de outubro de 2017

CAF –banco de desenvolvimento da América Latina – assinou um Convênio de Cooperação Técnica com o Centro Mario Molina, com a finalidade de realizar uma análise de gestão do risco e vulnerabilidade às alterações climáticas e eventos extremos para o setor rodoviário do México. Está previsto o desenvolvimento de estratégias de ação, além de medidas específicas de adaptação e prevenção de desastres, para aumentar a resiliência da infraestrutura rodoviária.

Como resultado do projeto, em 12 de outubro passado foi realizada o segundo workshop sobre medidas de gestão do risco da infraestrutura rodoviária do México, com o objetivo de apresentar as propostas de estratégias e medidas para reduzir o risco diante de fenômenos hidrometeorológicos e climáticos nas rodovias do país, obter um feedback dos participantes e construir consensos com os diferentes atores do setor público, privado e acadêmico presentes.

Entre as propostas discutidas, destacaram-se:

  • Alteração e atualização dos regulamentos para a manutenção e a construção de rodovias, incluindo ações de enfrentamento das alterações climáticas.
  • Estender a responsabilidade das partes envolvidas na construção de obras.
  • Reforçar a integração das entidades governamentais envolvidas no setor rodoviário.
  • Criar programas para as áreas críticas do país onde se registam temperaturas extremas.
  • Aumentar o orçamento para a geração de informações básicas sobre a gestão do risco nas rodovias, que permitam ter melhores cenários diante das alterações climáticas e melhores análises para estimar a recorrência dos riscos de desastres.

O workshop contou com a participação do Instituto Mexicano do Transporte, da UNAM, da SEMARNAT, da CONAGUA, do INECC, da Secretaria da Fazenda e Crédito Público, do CENAPRED, entre outros. A relevância desse tipo de encontros está no fato de que apenas a Rede Nacional de Estradas do INEGI e do Instituto Mexicano do Transporte (2016) relatou uma extensão de pouco mais de 327.000 km; por este motivo, é prioritário analisar e fortalecer as estratégias e medidas essenciais que poderiam ter um impacto maior para reduzir a vulnerabilidade das rodovias. 

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