CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
A entidade esteve presente em evento do programa Por el juego y por tus derechos, una transformación cultural a través del fútbol [Pelo esporte e seus direitos, uma transformação cultural por meio do futebol], em que entregou os produtos a representantes das equipes do Atlético Valdense e do Nacional de Florida
25 de outubro de 2017
No âmbito do projeto Por el juego y por tus derechos, una transformación cultural a través del futbol [Pelo esporte e seus direitos, uma transformação cultural por meio do futebol], a sede da Organización del Fútbol del Interior (Organização de Futebol do Interior – OFI) foi palco de um evento apoiado pelo CAF -banco de desenvolvimento da América Latina, em que equipamentos esportivos foram entregues aos clubes finalistas da 15ª Copa Nacional de Futebol Feminino – Copa CAF ONU Mujeres [Copa “CAF ONU Mulheres”]. Durante o encontro, as agremiações participantes se comprometeram a estimular o crescimento do futebol feminino, por meio da participação na campanha “HeForShe” (“ElesporElas”), da ONU.
Trata-se de um plano de empoderamento feminino por meio da promoção da participação das mulheres no esporte mais admirado pelos uruguaios. A proposta visa a quebrar os estereótipos de gênero, promovendo a igualdade de condições entre homens e mulheres. A instituição financeira colaborou com a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e com o Instituto Nacional de las Mujeres (Instituto Nacional da Mulher), do Ministério do Desenvolvimento Social do Uruguai (Inmujeres/MIDES) na implementação do programa, em parceria, também, com a Secretaria Nacional do Desporto, a Organización Nacional del Fútbol Infantil (Organização Nacional do Futebol Infantil – ONFI) e a OFI.
Participaram da atividade a executiva sênior para o Setor Público do CAF, Gianna Gregori, e a diretora da Unidade de Inclusão e Equidade de Gênero da instituição, Elena Cardona; a coordenadora da ONU Mulheres, Magdalena Furtado; as representantes do Inmujeres, Noelia Millán e Valentina Caputi; o subsecretário nacional de esportes, Alfredo Etchandy; e os presidentes da OFI e da ONFI, respectivamente, Gustavo Bares e Andrés de Melo.
Representantes das equipes femininas do Atlético Valdense e do Nacional de Florida receberam equipamentos esportivos e materiais de treinamento, uma ação que, posteriormente, será estendida às demais participantes do torneio.
Diretores de ambos os clubes se juntaram à campanha internacional da ONU, HeForShe, e reafirmaram seu compromisso com o futebol feminino, garantindo o uso de instalações, suporte logístico e capital humano para promover a modalidade.
Furtado, em nome do CAF, do Inmujeres e da ONU Mulheres, ressaltou a importância do apoio contínuo ao futebol feminino para que o gênero conquiste maior protagonismo social. “Internalizar e compreender que a lacuna existe leva a repensar a necessidade de que o esporte feminino continue sendo fomentado”, disse ela.
Furtado lembrou que a última Pesquisa Nacional de Adolescentes e Jovens, do Instituto Nacional de Estatística, revelou que 60% dos homens praticam algum tipo de esporte, enquanto a porcentagem cai para 33% entre as mulheres. No entanto, avaliou positivamente o fato de que, em 2017, registrou-se número recorde de equipes inscritas no torneio de futebol feminino, que contou com 34 clubes.
Noelia Millán, representante do Inmujeres, afirmou que “o projeto foi possível graças à confiança expressada pelo CAF nas ideias e nas necessidades que expusemos. Hoje podemos realizar o projeto porque o CAF confiou em nós”.
Ela também explicou a importância de conceber o esporte como espaço de educação, integração e convivência social de modo a se promover a transformação dos papéis em todos os âmbitos da sociedade. “O processo de mudança cultural ocorre na vida cotidiana e o futebol é parte da vida cotidiana dos uruguaios”, disse.
Por outro lado, De Melo refletiu sobre a necessidade de gerar estratégias para que meninas e mulheres tenham acesso às mesmas possibilidades e possam ocupar os espaços que lhes são de direito. “Elas têm que conhecer e ter acesso ao direito de praticar esportes”, declarou.
O CAF contribuiu com mais de US$ 100.000 para que, durante 2017, a ONU Mulheres pudesse realizar oficinas de treinamento integral sobre questões de saúde, liderança, autonomia e violência de gênero com as jogadoras dos clubes participantes do torneio, bem como atividades com as equipes técnicas, delegados e dirigentes de futebol para a introdução da perspectiva de gênero e gestão de projetos, entre outros temas. As autoridades presentes reconheceram e agradeceram a contribuição da instituição financeira e sublinharam que a confiança que a entidade depositou no projeto permitiu que mais meninas e mulheres rompessem barreiras socioculturais.
19 de novembro de 2024
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