CAF coloca US$ 1 bilhão em títulos para impulsionar a reativação social e econômica da América Latina

A confiança dos investidores na solidez financeira do CAF, bem como em sua eficiência na mobilização de recursos e na promoção de iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população e fomentem a competitividade da América Latina e do Caribe, refletiu-se em uma demanda que duplicou o valor emitido no mercado norte-americano. Em 2021, o CAF emitiu cerca de US$ 4,5 bilhões.

20 de outubro de 2021

O CAF -banco de desenvolvimento da América Latina, continua canalizando recursos para acompanhar os planos de reativação econômica e social de seus 19 países membros com uma nova colocação de títulos no valor de US$ 1 bilhão. Esta emissão tem um vencimento de 3 anos e um cupom de 1,25%. A demanda dos investidores atingiu US$ 2 bilhões, a maior emissão do CAF nos últimos cinco anos.  

"Hoje, mais do que nunca, a América Latina e o Caribe precisam de nós e aqui estamos, atraindo novos recursos a taxas favoráveis para continuar apoiando os governos em seus planos de atendimento e mitigação da pandemia e na reativação social e econômica, que estabelecemos como prioridade nos primeiros 100 dias de gestão”, disse Sergio Díaz-Granado, presidente-executivo do CAF.

Esta emissão no mercado norte-americano se destaca pelo nível de preços favorável alcançado para o CAF, graças ao interesse dos investidores, principalmente de gestores de fundos, instituições públicas, fundos de pensão, bancos centrais, bancos comerciais com distribuição geográfica na Europa, Oriente Médio, África, Ásia e América. Os bancos emitentes eram Barclays, BNP, Daiwa, J.P. Morgan.

"A primeira emissão do CAF tamanho benchmark em 2021 foi um sucesso. Ao utilizar inteligentemente a diversificação de divisas com a emissão em euros no início do ano, a equipe do CAF criou um valor excepcional para os compradores em dólares e conseguiu superar seu objetivo de tamanho com uma concessão mínima. A alta qualidade da demanda, a maior desde 2016, confirma o apoio contínuo que o CAF recebe dos investidores", disse Lee Cumbes,, diretor do DCM no Barclays.

Jamie Stirling, diretor de SSA DCM do BNP Paribas, salientou: "Parabenizo a equipe financeira do CAF por navegar com sucesso na recente macro volatilidade e, ao mesmo tempo, alcançar a maior transação dos últimos três anos e uma concessão marginal à curva secundária".

O CAF apoia a região de forma ágil e oportuna por meio de uma série de instrumentos financeiros e técnicos que complementam as medidas que estão sendo aplicadas pelos governos. A estratégia abrangente contempla financiamentos de emergência contracíclicos de rápido desembolso no valor de US$ 4,1 bilhões, uma Linha de Crédito Contingente Regional para epidemias por US$ 300 milhões para atender diretamente aos sistemas de saúde pública; recursos de cooperação técnica não reembolsável no valor de US$ 5 milhões para iniciativas prioritárias relacionadas com o atendimento à pandemia; uma Linha de Crédito Financeira de US$ 1,6 bilhão para os bancos nacionais de desenvolvimento; e duas facilidades de liquidez para apoiar os sistemas de saúde e as empresas de serviços públicos dos países acionistas, com um montante adicional de US$ 1,7 bilhão.

Em 2021, o CAF emitiu cerca de US$ 4,5 bilhões em diversos mercados. Neste período, foi realizada uma operação pública do tamanho do benchmark, um recorde no mercado europeu. Diferentes transações também foram feitas nos mercados asiático e mexicano; o primeiro título SOFR (Secured Overnight Financing  Rate) foi lançado por um emissor latino-americano.

O banco de desenvolvimento da América Latina segue, há três décadas, uma estratégia de diversificação de suas fontes de financiamento, por meio de uma presença ininterrupta nos mercados globais de capital, o que o colocou em uma posição privilegiada internacionalmente. O banco promove o desenvolvimento sustentável e a integração regional, com uma eficiente mobilização de recursos para a oportuna prestação de múltiplos serviços financeiros, de alto valor agregado, a clientes dos setores público e privado dos países acionistas.

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