CAF concede USD 30 milhões ao Agrobanco para apoiar a agroindústria

Através de uma linha de crédito se procura incluir pequenos agricultores às grandes cadeias produtivas e agroexportadoras do país

31 de março de 2016

Pequenos e médios produtores agropecuários do país irão ingressar às cadeias agroexportadoras como parte do Plano Nacional de Diversificação Produtiva, o qual recebeu o apoio financeiro do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina-, através de uma linha de crédito de USD 30 milhões, que foi concedida ao Banco Agropecuário (Agrobanco).

O acordo foi assinado pela diretora-representante do CAF no Peru, Eleonora Silva Pardo, e pelo gerente-geral do Agrobanco, Walther Reategui Vela, na presença de Enrique Díaz Ortega, presidente da diretoria do banco de desenvolvimento.

Esta aliança faz parte do Plano Nacional de Diversificação Produtiva, que considera fundamental o financiamento para os pequenos e médios produtores, os quais são carentes de atendimento por parte do sistema bancário tradicional, com o objetivo de ampliar e diversificar a fronteira agrícola.

Nesse sentido, Silva Pardo destacou que a estratégia do CAF prioriza a agroindústria como um dos principais objetivos da instituição no âmbito privado, devido à perspectiva de crescimento do setor no Peru e à sua alta capacidade de geração de emprego.

"Este financiamento visa apoiar a articulação de esforços entre associações, cooperativas, etc. em iniciativas que melhorem a produtividade na agroindústria", disse a diretora-representante do CAF no Peru. "Também tem um efeito importante de inserção e inclusão de um maior número de pequenos e médios agricultores às grandes cadeias produtivas e agroexportadoras do país".

Por sua vez, Walther Reategui ressaltou que a contribuição do CAF apoia a produção destinada à agroindústria, setor que está sendo fortalecido com créditos de investimento e capital de trabalho.

"O CAF é um aliado importante em matéria de financiamento e nos permite ampliar a nossa cesta de produtos financeiros destinados a um setor que terá acesso a mercados externos com o correspondente valor agregado às suas colheitas", disse o gerente-geral do Agrobanco.

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