CAF destina recursos para programa viário que melhora conexão na Argentina e favorece a integração regional

(Caracas, 29 de novembro de 2011) A CAF, banco de desenvolvimento da América Latina, anunciou hoje a aprovação de USD 168 milhões para o Programa de Desenvolvimento Viário Fase II: Rota Nacional 40, aprovada pelo governo da Argentina.

"Trata-se de um programa que vai melhorar a estrada mais longa do país, perto da fronteira com o Chile, que beneficia não só a conectividade de uma grande parte do território argentino, mas também favorece a integração regional e gera uma maior ligação com o país vizinho", disse Enrique García, presidente-executivo da CAF.

García ressaltou que, com esta nova aprovação, já são mais de USD 640 milhões outorgados pela CAF para contribuir com o desenvolvimento viário na Argentina. "Os recursos aprovados para este setor levaram à construção e melhoria de mais de mil quilômetros de rodovias, cujo investimento total ultrapassa USD 1.000 milhões", disse García.

O Programa de Desenvolvimento Viário Fase II, realizado pelo governo nacional e cujo custo total é de USD 240 milhões, servirá ainda para fortalecer setores de grande crescimento nos últimos anos, como turismo, agronegócio, mineração e indústria. "O programa facilita a integração social e econômica das regiões e setores sociais mais necessitados do país", disse García

A Rota Nacional nº 40, paralela à Cordilheira dos Andes, atravessa 11 províncias argentinas, de norte ao sul. É a estrada mais longa do país e percorre várias regiões turísticas e algumas das atrações mais importantes de seu território.

Os recursos da CAF serão destinados às obras viárias e fiscalização técnica e ambiental nos trechos Mendoza (161 quilômetros entre Malargue e a cidade de Barrancas) e Chubut (41 quilômetros entre Río Mayo e a fronteira com a província de Santa Cruz), além de outros trechos que ainda estão sendo analisados.

O empréstimo da CAF também ajudará em estudos de pré-investimento de projetos em trechos da Rota Nacional nº 40 pendentes de intervenção e um estudo de avaliação ambiental e social estratégico para todo o corredor, bem como o fortalecimento institucional da Diretoria Nacional de Mobilidade.