CAF e Banco Unión assinam contrato de crédito para apoiar PMEs do setor produtivo boliviano

  • O empréstimo de USD 5 milhões foi aprovado após uma análise financeira positiva do banco.
  • Banco Unión S.A. irá direcionar os recursos ao financiamento de empreendimentos produtivos executados por PMEs e microempresas.

24 de maio de 2011

(Santa Cruz, 24 de maio de 2011) Com o objetivo de apoiar o desenvolvimento econômico e social das micro, pequenas e médias empresas do setor produtivo nacional, a CAF, banco de desenvolvimento da América Latina, e Banco Unión S.A. assinaram um contrato de crédito rotativo de USD 5 milhões, valor que a entidade bancária irá direcionar ao financiamento de empreendimentos por meio de empréstimos, emissão de cartas de crédito, avais e garantias.

Assinaram o contrato o diretor-representante da CAF na Bolívia, Emilio Uquillas, e a gerente do Banco Unión, Marcia Villarroel Gonzales.

“Esta operação faz parte da política da instituição de facilitar o processo de acesso a capital das entidades financeiras de nossos países sócios e está em consonância ao apoio que permanentemente damos aos bancos – seja tradicional ou microfinanceiro – com o objetivo de fortalecer sua gestão e incentivar a geração de melhores produtos e serviços para a população”, assinalou Uquillas.

Já Marcia Vilarroel destacou que a entidade fez uma reorientação de sua estratégia empresarial direcionada ao âmbito social com ênfase no desenvolvimento das PMEs e microcréditos no setor produtivo. Além disso, disse ainda que desde 2006 o Banco Unión tem indicadores favoráveis de rentabilidade e solvência, melhores que do setor, graças a mais recursos financeiros, pelo importante aumento dos ativos bancários, assim como por elementos não financeiros, possibilitando então maior eficiência.

CAF aprovou a linha de crédito após realizar uma análise financeira do banco, na qual concluiu que a entidade registrou uma importante redução na inadimplência e iniciou a diversificação de sua carteira com maior ênfase no setor PME e microfinanças. Também aumentou sua qualificação de risco para AAA, reflexo da participação acionária de 832% do Tesouro Geral da Nação.

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