CAF e MINCETUR promovem a internacionalização via clusters

Funcionários dos setores público e privado foram capacitados para promover os clusters como estratégia de desenvolvimento setorial e empresarial

20 de abril de 2012

(Lima, 20 de abril de 2012). A fim de fomentar a inovação, competitividade e produtividade no país, a CAF - banco de desenvolvimento da América Latina – apoiou o Ministério de Comércio Exterior e Turismo (Mincetur) na capacitação de funcionários dos setores público e privado responsáveis pela concepção e elaboração de políticas para o desenvolvimento comercial sustentável, entre os quais o incentivo de clusters como estratégia de desenvolvimento setorial e empresarial.

O "Seminário de transferência de conhecimento em políticas e gestão: Internacionalização de empresas sob uma estratégia de clusters" foi realizado de 18 a 20 de abril e teve a palestra inaugural do vice-ministro de Comércio Exterior, Carlos Posada Ugaz, e da diretora da CAF no Peru , Eleonora Silva Pardo.

O evento - a cargo dos especialistas Alejandro Ferrari (Argentina), Manuel Montoya (México), Eduardo Salazar (Colômbia) e Albert Solé e Lluis Ramis (Espanha) - teve como objetivo dar aos participantes um melhor entendimento sobre experiências internacionais na elaboração e execução de políticas de cluster.

Ao agradecer a cooperação do Programa de Apoio à Competitividade da CAF para a realização desta atividade, o vice-ministro de Comércio Exterior destacou a implementação de algumas práticas de treinamento, conhecimento metodológico e estratégias para a estimulação de clusters, assim como a formulação e execução de projetos colaborativos de internacionalização.

A diretora da CAF afirmou que os clusters são particularmente importantes para os países da região, já que se baseiam em tradições sócio-culturais de caráter cooperativo. Silva Pardo ainda destacou que a CAF considera que o Peru conta com os elementos para o desenvolvimento deste sistema, que traz como benefícios a redução da desigualdade produtiva e uma maior competitividade para as empresas.

"Estes pólos de produção podem ser um meio de inclusão e um mecanismo para reduzir a pobreza, uma vez que os clusters promovem a participação ativa de todos seus atores, favorece o enriquecimento, além de promover a inovação contínua e sustentável", concluiu.

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