CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
21 de abril de 2011
“CAF busca atender as necessidades de financiamento de micro, pequena e média empresa do país, criando soluções conforme requerido e apoiando entidades especializadas que, por sua estrutura financeira, optam por créditos em moeda local para diminuir possíveis riscos de exposição cambial”, explicou o representante da instituição na Bolívia, Emilio Uquillas.
Para José Auad, gerente geral de CRECER, esse empréstimo significa a credibilidade e responsabilidade que as Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFD) têm ante organismos multilaterais como a CAF. Auad disse ainda que o financiamento permitirá ampliar a cobertura geográfica da instituição, assim como o aumento de carteira e, por ser em moeda nacional, permitirá um melhor ajuste entre ativos e passivos.
Fundada em 1999, CRECER oferece serviços financeiros e educacionais a mulheres que buscam melhorar sua renda e a saúde integral de sua família. Atualmente possui uma carteira de mais de 109.000 clientes – chamadas de sócias, organizadas em 9.203 bancos comuns, e opera por meio de nove escritórios regionais e 53 agências, localizadas em áreas rurais e periurbanas.
Em agosto de 2010, a CAF anunciou esta nova modalidade de financiamento com uma linha de crédito de Bs. 35 milhões, com a qual a entidade latino-americana apoia microfinanceiras na Bolívia, por meio de empréstimos de médio prazo (até 3 anos) e moeda local com amortizações semestrais e taxas competitivas. O objetivo é atender a necessidade de setores que tradicionalmente têm limitações ao acesso ao crédito.
Esta modalidade, que a CAF realiza pela primeira vez na Bolívia, faz parte de um programa de moedas locais e foi executado com sucesso pela instituição no Peru, com USD 34 milhões, no México, com USD 10 milhões, e na Colômbia, com USD 20 milhões.
Bolívia está entre os países que reúnem as melhores condições na América Latina para as microfinanças, segundo o estudo “Microscópio”, financiado pela CAF, que foi apresentado pela Unidade de Inteligência de The Economist.
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