CAF realiza emissão de sucesso no mercado Yankee

  • O valor emitido foi de USD 500 milhões
  • Os recursos serão destinados a projetos que incentivem o desenvolvimento latino-americano

07 de julho de 2011

(Caracas, 7 de julho de 2011) A CAF, banco de desenvolvimento da América Latina, emitiu USD 500 milhões no mercado Yankee na reabertura do bônus com vencimento em 2016, aumentando assim o valor destes títulos para USD 1.100 milhões. A taxa de emissão foi de 3,54%, o mais baixo rendimento obtido pela CAF nessa moeda e a este prazo, representando uma margem sobre o Tesouro americano significativamente menor ao obtido na emissão inicial em 2010.

O valor anunciado originalmente para esta reabertura foi de USD 400 milhões, mas, devido à forte demanda, a CAF aumentou a emissão com uma redução de custo para os investidores em relação ao anterior.

O presidente-executivo da CAF, Enrique García, declarou que “a emissão obteve uma forte demanda de investidores institucionais de alta qualidade, o que triplicou o valor inicialmente ofertado”, ressaltando que investidores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina adquiriram os títulos.

Vale ressaltar que este bônus se constitui agora como a referência principal da curva de financiamento da CAF e é um dos maiores na América Latina para este prazo. Os agentes encarregados pela transação foram Credit Suisse e Goldman Sachs.

“A presença de sucesso da CAF nos mercados internacionais contribui para a obtenção de fundos para realizar sua missão de apoiar o desenvolvimento sustentável e a integração da região”, agregou García.

A instituição emitiu um valor que supera USD 3.200 milhões, nos últimos dois anos, e de aproximadamente USD 13.700 milhões desde 1993.

A CAF proporciona diversos serviços financeiros com alto valor agregado tanto para o setor público como para o privado na forma de empréstimos, garantias e avais, assessoria financeira e banco de investimento, serviços de tesouraria, participações de capital e cooperação técnica, entre outros.

O sucesso da CAF em seu acesso aos mercados de capitais internacionais se deve, principalmente, por ser um emissor freqüente latino-americano com as mais altas qualificações de crédito, sendo reconhecidos seus excelentes indicadores financeiros, a sólida estrutura legal e o compromisso permanente de seus países acionistas.

Assine nossa newsletter