Caracas terá complexo internacional para música

23 de julho de 2010

CAF e Fesnojiv fizeram a entrega das premiações do concurso de arquitetura para a realização de um pré-projeto para o Complexo Internacional de Ação Social pela Música Simón Bolívar – um recinto que será construído para a capacitação musical em Caracas, beneficiando mais crianças e jovens da Venezuela e América Latina.

A entrega das premiações ocorreu nas instalações do Centro de Ação Social para a Música, localizada no Bulevar Amador Bendayán, em Caracas, com a participação do fundador do Sistema Nacional de Orquestras e Coros Juvenis e Infantis da Venezuela (Fesnojiv), José Antonio Abreu, do vice-presidente executivo da CAF, Luis Enrique Berrizbeitia, assim como o diretor da Sinfônica da Juventude Venezuelana Simón Bolívar, Gustavo Dudamel, entre outras personalidades.

O concurso recebeu 55 projetos e o ganhador foi o trabalho dos arquitetos Khristian Ceballos, Alejandro Méndez, Mawari Núñez, Daniel Otero, Jean-Marc Rio e colaboradores.

O maestro José Antonio Abreu manifestou sua satisfação e gratidão pela CAF por assumir essa “responsabilidade tão charmosa de propiciar uma grande casa para a música na Venezuela”, acrescentando ainda que o Complexo Internacional Musical contribuirá com a geração de oportunidades para crianças e jovens em diversos países da região.

O vice-presidente executivo da CAF, Luis Enrique Berrizbeitia, parabenizou a todos os envolvidos com a iniciativa de criar um novo Centro de Ação Social pela Música e se manifestou satisfeito pelo talento de jovens arquitetos venezuelanos que demonstraram criatividade e empenho em seus trabalhos.

Berrizbeitia destacou também a importância para a CAF em apoiar o desenvolvimento das capacidades musicais de jovens, sua inclusão social e sua formação em valores, razão pela qual se iniciou, há uma década, o Programa de Ação Social pela Música, por meio da prática de coral e orquestral.

Inspirado no Sistema desenvolvido pela Fesnojiv, o programa da CAF compreende as Orquestras Sinfônicas Juvenis Andina e Latino-americana, as Vozes Andinas em Coral (VAC), o Conservatório Andino Itinerante e a Oficina de Luthería Andina. O programa já promoveu a formação integral de 40.000 crianças e jovens, 380 maestros e 50 luthiers do continente.

No evento, também foram entregues os prêmios correspondentes ao segundo e terceiro lugar no concurso de arquitetura, assim como a quatro menções de honra. O segundo prêmio foi para a Urban-Think Tank Arquitectos, Urbanistas, C.A., formada pelos arquitetos Alfredo Brillembourg, Hubert Klumpner, Michael Contento, Lindsey Sherman, Rafael Machado, Melissa Ramos, Willem Boning; e SLiK Steinemann Lemmerzahl Kueng Architekten GMBH, formada pelos arquitetos Lukas Kueng, Steffen Lemmerzahl, Ramias Steinemann, Ivo Piazza e Thomas Vermeulen.

O terceiro lugar foi para o arquiteto Sullka Lima, e os selecionados para as quatro menções foram os arquitetos Juan Castellanos, Laura Plazas, Jairo Fleitas, Carlos Jiménez, Alejandra Vergara e colaboradores; Carlos Olaizola, Alfredo Sanabria, Andrés Orellana e colaboradores; Odart Graterol, Ricardo Rebolledo e Wilhelm Scheuren; e a quarta menção para Micucci Arquitectos Asociados, formado por Franco Micucci, Aliz Mena, Claudia Vergara, Andrés Guzmán, Sarah Lipps, Gabriela Semeco e colaboradores.

O jurado encarregado de avaliar as propostas foi formado por Yasuhisa Toyota, engenheiro acústico do Japão; Iñaqui Abalos, arquiteto espanhol; Anita de la Rosa, arquiteto paisagista; Lorenzo González Casas, arquiteto urbanista; Eduardo Guzmán, representante da Prefeitura Libertador; Omar Seijas, vice-presidente do Colégio de Arquitetos de Venezuela; e os jurados suplentes Pedro Franco, arquiteto; e Paola Posani, representante da Prefeitura Libertador.

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