Colômbia prepara-se para entrar no Top 3 dos países mais inovadores da América Latina

Como parte do programa de inovação empresarial, o CAF apoiou empresários, agentes de conhecimento e de governo para incentivar a agenda de inovação do país

16 de maio de 2016

Países como Irlanda, Alemanha, Estados Unidos e China têm demonstrado que os investimentos em tecnologia e inovação são fundamentais para ter um crescimento econômico robusto, entre outras razões, porque estes promovem um aumento da produtividade e da competitividade das empresas.

Em uma tentativa de incentivar o financiamento da I+D+i, o Plano Nacional de Desenvolvimento Todos por um Novo País, promovido pelo governo colombiano, definiu como visão para 2025 que a Colômbia se torne em um dos três países mais inovadores da América Latina, através do investimento em I+D+i que chegue a cerca de 1% do PIB. Espera-se que o setor privado contribua com 50% dos fundos.

Atualmente, o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação da Colômbia é pequeno em comparação com as referências regionais: o gasto em I+D é de 0,2% do PIB, enquanto que no Brasil, por exemplo, é de 1,2%, e nos países da OCDE é de 2,4%.

Em um espaço colaborativo oferecido pelo CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina- em apoio ao Conselho Privado de Competitividade e aos líderes de inovação das empresas pioneiras em I+D+i na Colômbia, foram geradas 90 iniciativas em cinco eixos estratégicos: financiamento, capital humano, propriedade intelectual, articulação de interessados, qualidade e relevância.

Estas propostas foram enviadas ao Departamento Nacional de Planejamento como entrada para o CONPES, que define a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2015-2025.

Essa experiência fortaleceu a colaboração, o alinhamento e a articulação entre os participantes do setor privado, os agentes de conhecimento e os representantes do governo para iniciar um diálogo e gerar consensos sobre as prioridades de trabalho nos próximos anos em torno das principais questões e dos facilitadores para incentivar o investimento privado em I+D+i.

Entre as propostas geradas se destacam: a estruturação de novos instrumentos para financiar a I+D+i; o alinhamento de incentivos para realizar I+D+i entre empresas e agentes de conhecimento; ou a elaboração de indicadores de retorno ao investimento em I+D+i para criar incentivos para os funcionários.

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