Comércio, eleições, desinformação e China marcarão a agenda da 23ª Conferência CAF

Volatilidade. Esta é a palavra que melhor define o atual ambiente político e econômico da América Latina por conta de fatores internos e externos que estão afetando o crescimento e o desenvolvimento social. A 23ª Conferência Anual CAF, a ser realizada nos dias 4 e 5 de setembro, no hotel Willard, em Washington D.C., será o espaço ideal para propor alternativas e construir consensos.  

O encontro, organizado pelo CAF -banco de desenvolvimento da América Latina, pelo Diálogo Interamericano, e pela Organização dos Estados Americanos (OEA), reunirá mil líderes de diferentes setores da América, da Europa e da Ásia, que discutirão sobre comércio, eleições, desinformação, China e Venezuela, entre outros temas.

A 23ª Conferência Anual do CAF terá a participação de líderes como Thomas Shannon, ex-sub-secretário de Estado para Assuntos Políticos (EUA); Laura Chinchilla ex-presidente da Costa Rica; Carla Hills, ex-representante de Comércio (EUA); Marisa Bircher, secretária de Comércio Exterior do Ministério da Produção e do Trabalho da Nação (Argentina); almirante James G. Stavridis, ex-comandante supremo aliado na Europa da OTAN; Alex Hao, sócio da empresa JunHe; e Martha Bárcena, embaixadora do México nos Estados Unidos, que, junto a Luis Carranza, presidente-executivo do CAF, e Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano, entre outros, discutirão os principais desafios enfrentados pela região no cenário global.

Como repensar uma agenda comercial nas Américas; como potencializar as relações entre a China e a América Latina para além da complementaridade; mudanças políticas na região com os atuais processos eleitorais e novos governos no Brasil e no México; mídias sociais e desinformação serão os principais tópicos do evento, nos dias 4 e 5 de setembro, em Washington D.C., que também abrirá espaço para um debate sobre os rumos da Venezuela.