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América Latina e Caribe lançam seu primeiro grande fórum global
29 de janeiro de 2025
BM, BID e CAF comprometem esforços e recursos para incentivar o crescimento econômico inclusivo
10 de abril de 2015
No âmbito da Sétima Cúpula das Américas, realizada na Cidade do Panamá nos dias 10 e 11 de abril, as principais instituições financeiras internacionais (IFI) na região, o Grupo Banco Mundial (GBM), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina, estamos comprometidos em apoiar os esforços dos governos da região para preservar e ampliar os êxitos econômicos e sociais da última década.
Conscientes de que os fatores externos que contribuíram para essas conquistas mudaram, e que estará nas mãos de cada país elaborar o melhor caminho a seguir, nós do BID, CAF e GBM colocamos à sua disposição nossos recursos financeiros, nosso conhecimento e nosso poder de convocatória. Apenas em termos financeiros, as três instituições esperamos oferecer aos nossos respectivos exercícios fiscais 2015 mais de US$ 35 bilhões para a América Latina e o Caribe: US$ 12,5 bilhões do BID, US$ 12 bilhões do CAF e US$ 11 bilhões do GBM.
Dentro dos nossos respectivos mandatos institucionais, buscamos responder ao desafio colocado pelo tema central desta Cúpula: "Prosperidade com Igualdade: O Desafio da Cooperação nas Américas". Procuramos a colaboração e a complementaridade das nossas atividades, assim como estratégias para maximizar o impacto dos nossos recursos e criar condições para atrair maiores fluxos de financiamento para o desenvolvimento da região.
Na última década, América Latina e Caribe foi a região do mundo com os maiores progressos em igualdade. Entre 2003 e 2012, a pobreza extrema foi reduzida pela metade, a classe média cresceu mais de 50 por cento e desigualdade diminuiu. No entanto, o trabalho ainda não acabou. Para consolidar esses frutos e continuar avançando na agenda de inclusão, continuaremos coordenando e complementando nosso apoio financeiro e técnico, incluindo a promoção da cooperação Sul-Sul, a busca de soluções transformacionais e instrumentos financeiros inovadores.
Ao mesmo tempo, a fim de alcançar um crescimento mais robusto e de longo prazo, com um ambiente externo menos favorável, seguiremos apoiando os esforços dos países para aumentar a produtividade econômica. Para fechar amplas lacunas em termos de competitividade, os países da região procuram investir em capital humano, infraestrutura e inovação, entre outros.
A combinação de estabilidade macroeconômica, políticas fiscais prudentes, sistemas financeiros resistentes e um número crescente de programas sociais eficientes, demonstra que a região se encontra em um momento muito diferente no seu desenvolvimento e em uma posição sólida para enfrentar os novos desafios.
Retomar o crescimento econômico é um fator fundamental para assegurar e ampliar as recentes conquistas sociais. Do mesmo modo, é importante proporcionar benefícios que criam sociedades mais justas, que melhorem a igualdade de gênero, o acesso das pessoas de baixa renda a alimentos, habitação, água potável, saneamento, assim como saúde, educação e empregos de qualidade.
Estamos prontos para apoiar os países da região para responder adequadamente aos novos desafios, oferecendo-lhes soluções à medida. Isso inclui apoiar seus esforços para proteger os pobres e vulneráveis, com a ampliação das redes de previdência social e tornando programas sociais existentes mais eficazes.
Também vamos apoiar iniciativas para encontrar respostas sub-regionais para desafios comuns. Por exemplo, através doCaribbean Growth Forum, uma iniciativa conjunta do BID e do BM, buscaremos gerar novas ideias e compartilhar experiências que possam servir para crescimento econômico no Caribe.
Finalmente, perante o dramático desafio que a criminalidade e a violência representam para o desenvolvimento dos países da região, promovemos uma resposta integral que complemente os esforços tradicionais de segurança com educação, programas de prevenção e de participação cívica, um melhor uso da informação para ações sociais e policiais mais eficazes. Para isso, continuaremos cooperando e utilizando fundos de assistência técnica e nosso poder de convocação para estimular o diálogo e compartilhar experiências bem-sucedidas.
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29 de janeiro de 2025
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