CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
A medição de impacto do programa PRIDER, iniciativa que visa melhorar as condições de vida das famílias que vivem em áreas rurais.
22 de junho de 2016
Cerca de 20% dos latino-americanos vivem em áreas rurais. Em outras palavras, mais de 126 milhões de pessoas ganham a vida em áreas não urbanizadas e tendem a se dedicar à produção primária, contando com pouco treinamento sobre como fazer com que seus negócios cresçam.
Perante esta realidade, o CAF -Banco de Desenvolvimento da América Latina- decidiu implantar, em parceria com a Corporação Financeira de Desenvolvimento (COFIDE), uma medição de impacto do programa PRIDER, iniciativa que visa melhorar as condições de vida das famílias que vivem em áreas rurais.
O programa consiste na formação de Uniões de Crédito e Poupança (UNICAS por sua sigla em espanhol), ou associações multifamiliares autogeridas, onde o capital-semente envolvido é fornecido pelos mesmos parceiros. Os representantes das UNICAS recebem treinamento em matéria de organização, administração e contabilidade por parte da COFIDE, entrando em acordo, depois disso, com as regras internas do seu funcionamento, entre as que se destacam o nível obrigatório de poupança que os parceiros devem contribuir em cada sessão, as normas sobre os possíveis beneficiários dos empréstimos, o valor dos empréstimos e as taxas de juros. Neste tipo de iniciativas os membros de uma comunidade são os que estabelecem as normas e as regras, o que permite que o programa seja aplicável e escalável.
Atualmente, o programa é executado em 76 comunidades do Peru, onde 119 UNICAS foram criadas, com um total de 1.514 parceiros. Os resultados iniciais mostram que o programa PRIDER incentiva os participantes a preparar ou melhorar os planos de negócios e estudar o mercado. Além disso, mais de 50% dos participantes são mulheres.
O principal desafio que enfrenta esta medição de impacto, que terá seus resultados no último trimestre de 2016, é que as UNICAS sejam formadas rapidamente e em número suficiente em cada comunidade, a fim de fazer com que a comparação entre os locais, tanto tratados como não tratados, e os resultados do estudo sejam relevantes.
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