CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
"Estamos impressionados com a contribuição do CAF para o desenvolvimento sustentável da América Latina", afirmou Ban Ki-moon.
O CAF participa como observador no 68º Período de Sessões.
23 de setembro de 2013
(Nova York, 23 de setembro de 2013)- Como boas-vindas ao CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina - à Assembleia Geral das Nações Unidas, e com o objetivo de fortalecer a cooperação institucional, o presidente executivo da instituição financeira, Enrique García, reuniu-se com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, como parte da inauguração do 68º Período de Sessões da Assembleia Geral em Nova York.
Durante o encontro, Ban Ki-moon celebrou a entrada do CAF como observador das Nações Unidas e destacou que a instituição é um importante ator regional em matéria de desenvolvimento. "Estamos impressionados com a contribuição do CAF para o desenvolvimento sustentável da América Latina e satisfeitos com o trabalho conjunto que estamos realizando", disse Ban Ki-moon, que também indicou seu interesse em consolidar e aprofundar a cooperação entre as duas instituições.
Por sua vez, Enrique García afirmou que a participação do CAF na
Assembleia Geral das Nações Unidas reafirma a vontade da
instituição de desempenhar um papel cada vez mais gravitacional
para a promoção do desenvolvimento da América Latina, assim como
sua integração internacional. "Disse ao secretário-geral da ONU que
o CAF é um ator regional com uma visão global e que pode contar com
o nosso total apoio para o avanço de questões decisivas da agenda
internacional, tais como o financiamento para o desenvolvimento e
as mudanças climáticas".
O Debate Geral desta sessão terá como tema "Agenda para o
Desenvolvimento após 2015: Preparando o Terreno". Espera-se que os
Estados Membros ofereçam seus pontos de vista sobre o marco global
que deverá substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Neste sentido, a América Latina enfrenta o desafio de consolidar e
aprofundar seu progresso em um ambiente econômico menos favorável.
Tendo como base as suas conquistas em matéria de estabilidade
macroeconômica e inclusão social, a região deverá abordar uma
agenda mais complexa para dar um salto qualitativo para o
desenvolvimento sustentável, o que exige metas ambiciosas em áreas
como a qualidade da educação secundária e universitária; emprego
produtivo; cobertura universal de saúde universal; investimento em
ciência e tecnologia, entre outros.
"Há uma série de questões sobre temas estruturais que a América
Latina tem que resolver para que o sucesso que tivemos nos últimos
anos seja sustentável ao longo do tempo", afirmou García.
A Assembleia Geral é o órgão deliberativo, de formulação de
políticas e representativo da ONU. Os observadores são convidados a
participar e têm direito a voz em suas sessões. Vale destacar que
mais de 80 organizações internacionais participam como
observadores, incluindo instituições financeiras multilaterais como
o Banco Mundial, o BID e o Banco Asiático de Desenvolvimento.
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