Enrique García e Ban Ki-moon reúnem-se durante a Assembleia Geral das Nações Unidas

"Estamos impressionados com a contribuição do CAF para o desenvolvimento sustentável da América Latina", afirmou Ban Ki-moon.

O CAF participa como observador no 68º Período de Sessões.

23 de setembro de 2013

(Nova York, 23 de setembro de 2013)- Como boas-vindas ao CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina - à Assembleia Geral das Nações Unidas, e com o objetivo de fortalecer a cooperação institucional, o presidente executivo da instituição financeira, Enrique García, reuniu-se com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, como parte da inauguração do 68º Período de Sessões da Assembleia Geral em Nova York.

Durante o encontro, Ban Ki-moon celebrou a entrada do CAF como observador das Nações Unidas e destacou que a instituição é um importante ator regional em matéria de desenvolvimento. "Estamos impressionados com a contribuição do CAF para o desenvolvimento sustentável da América Latina e satisfeitos com o trabalho conjunto que estamos realizando", disse Ban Ki-moon, que também indicou seu interesse em consolidar e aprofundar a cooperação entre as duas instituições.

Por sua vez, Enrique García afirmou que a participação do CAF na Assembleia Geral das Nações Unidas reafirma a vontade da instituição de desempenhar um papel cada vez mais gravitacional para a promoção do desenvolvimento da América Latina, assim como sua integração internacional. "Disse ao secretário-geral da ONU que o CAF é um ator regional com uma visão global e que pode contar com o nosso total apoio para o avanço de questões decisivas da agenda internacional, tais como o financiamento para o desenvolvimento e as mudanças climáticas".

O Debate Geral desta sessão terá como tema "Agenda para o Desenvolvimento após 2015: Preparando o Terreno". Espera-se que os Estados Membros ofereçam seus pontos de vista sobre o marco global que deverá substituir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Neste sentido, a América Latina enfrenta o desafio de consolidar e aprofundar seu progresso em um ambiente econômico menos favorável. Tendo como base as suas conquistas em matéria de estabilidade macroeconômica e inclusão social, a região deverá abordar uma agenda mais complexa para dar um salto qualitativo para o desenvolvimento sustentável, o que exige metas ambiciosas em áreas como a qualidade da educação secundária e universitária; emprego produtivo; cobertura universal de saúde universal; investimento em ciência e tecnologia, entre outros.

"Há uma série de questões sobre temas estruturais que a América Latina tem que resolver para que o sucesso que tivemos nos últimos anos seja sustentável ao longo do tempo", afirmou García.

A Assembleia Geral é o órgão deliberativo, de formulação de políticas e representativo da ONU. Os observadores são convidados a participar e têm direito a voz em suas sessões. Vale destacar que mais de 80 organizações internacionais participam como observadores, incluindo instituições financeiras multilaterais como o Banco Mundial, o BID e o Banco Asiático de Desenvolvimento.

Assine nossa newsletter