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Juan Carlos Echeverry, ministro da Fazenda e Crédito Público da Colômbia e presidente do Diretório da CAF, destacou que a votação foi unânime. “A reeleição de Enrique García a frente da CAF não só reflete um reconhecimento de seu extraordinário trabalho no comando da Instituição, mas a convicção de que ele é a pessoa mais indicada para dirigir sua transformação definitiva de instituição andina a Banco de Desenvolvimento da América Latina”, ressaltou Echeverry.
É destaque na administração de García o importante crescimento da CAF e sua transformação de uma pequena instituição regional, com cinco países sócios, a um banco de desenvolvimento de alcance latino-americano, que hoje conta com 18 países acionistas.
Esse importante crescimento se manifesta, além disso, no volume de suas operações e sua diversificação setorial e estratégica, por meio da implementação de uma agenda integral pelo desenvolvimento sustentável e a integração da América Latina.
No transcorrer de seu mandato, o patrimônio da CAF aumentou mais de 10 vezes, passando a USD 5.753 milhões; seus ativos totais se multiplicaram em 18 vezes ficando em USD 18.500 milhões; e a carteira direta cresceu em quase 25 vezes, em USD 13.800 milhões, aproximadamente, refletindo o enorme fortalecimento financeiro e patrimonial da CAF e o crescimento de suas operações e influência em nossa região.
Durante sua gestão foram alcançados marcos que mudaram de forma substantiva a dimensão e o alcance da instituição. Destacam-se, entre eles, a modificação do Convênio Constitutivo da CAF, que permitiu a incorporação, como países membros, das nações latino-americanas e caribenhas. Dentro do âmbito desta modificação do Convênio Constitutivo se formalizou a assinatura de ações que converteram a Argentina, Brasil, Panamá, Paraguai e Uruguai como membros plenos com os mesmo direitos dos fundadores.
É de ressaltar que, paralelamente ao crescimento da CAF, a Instituição manteve sua solidez financeira, mostrando uma consistente melhora nas qualificações de crédito; é assim que a CAF é o emissor freqüente com as mais altas qualificações de risco na América Latina e um dos principais organismos de financiamento multilateral para os países da região. De fato, é constante a presença da Instituição nos diversos mercados de capital internacionais, cujas emissões aumentaram, entre 1993 e 2010, a aproximadamente USD 12.500 milhões.
Novos desafios para o novo qüinqüênio
Olhando para o futuro, Enrique García afirmou que “os principais desafios da Instituição estão relacionados com a adaptação da estrutura organizacional à sua nova dimensão latino-americana e ao crescimento projetado de suas dimensões operacionais e financeiras; também constituem um importante desafio as demandas de um ambiente regional e internacional em constante mudança, caracterizado por uma diversidade de visões nacionais e culturais e pela consolidação de um sistema produtivo global, no qual a Ásia surge como um dos centros de poder mundial”.
“Isto obriga aprofundar a relevância da CAF para a região e seus países acionistas, para o que devemos seguir melhorando nossa capacidade de respostas rápidas, eficientes e flexíveis, a preservar a solidez financeira e melhorar a competitividade da instituição, a consolidar seu papel como centro de reflexão latino-americano e a apoiar o relacionamento da região com o resto do mundo, tudo isso no contexto de nossa missão, que é promover o desenvolvimento sustentável e a integração na região”, continuou García.
E por fim, o titular da CAF disse: “assumo esta nova responsabilidade com plena consciência do desafio que ela implica, mas confiante no futuro da América Latina e da CAF e agradecido pela confiança reiterada do Diretório na Instituição e em minha pessoa”.
Antes de assumir seu primeiro mandato na CAF, em 1991, Enrique García foi Ministro de Planejamento e Coordenação, Chefe de Gabinete Econômico e Social de seu país, Bolívia, e ocupou altas posições executivas no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), onde foi o Tesoureiro da Instituição.
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