Com o objetivo de analisar os desafios dos países da região frente à necessidade de aumentar seus investimentos em infra-estrutura, a CAF, a Corporação Financeira Internacional - parte do Grupo Banco Mundial, e o Centro de Desenvolvimento da OCDE, com o apoio do governo de Espanha, realizarão o seminário “Financiando Infra-estruturas na América Latina”, em 13 e 14 de maio, no Club El Nogal de Bogotá.
A atual crise econômica apresenta algumas oportunidades. Na região, Chile, México, Peru e Colômbia ativaram planos de estímulos como um componente importante de gasto de infra-estrutura. Com uma perspectiva mais estrutural, as economias da região deveriam elevar a taxa de investimento público, ainda que isto implique em um deterioramento das finanças públicas?
- Neste contexto, é relevante a análise dos custos de financiamento de projetos de infra-estrutura, assim como o adequado desenho dos investimentos público-privados. A perspectiva é que a América se torne uma região muito atraente para investimentos por ser pioneira em adiantar reformas estruturais dos sistemas de previdências e, como resultado, as administradoras de fundos de previdência têm horizontes temporais longos e operam em moeda local, o que é característico dos projetos de infra-estrutura. Além disso, os fundos soberanos podem se voltar para a região.
- Durante o seminário, as discussões lideradas por especialistas do Brasil, Colômbia, Espanha, México e Peru, entre outros países, se focaram em “Por que é tão baixa a adoção de infra-estrutura na América Latina, em especial frente a outras regiões emergentes?” Quais elementos financeiros e regulatórios são precisos para uma participação de novos agentes no financiamento de infra-estrutura com foco em casos práticos na região? Quais novos agentes poderiam se unir no esforço de investimento, em especial dos fundos de pensões e fundos soberanos?
- O evento contará com a participação de Antonio Juan Sosa, vice-presidente de infra-estrutura da CAF; Enrique Cañas, gerente do IFC para Colômbia, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela; José Antonio Ardavín, diretor do Centro da OCDE para a América Latina; Javier Yraola, conselheiro Econômico e Comercial da Embaixada da Espanha na Colômbia; Esteban Piedrahita, diretor do Departamento Nacional de Planejamento da Colômbia, entre outros.
Sobre a CAF
A CAF é uma instituição financeira multilateral, cuja missão é apoiar o desenvolvimento sustentável de seus países acionistas e a integração regional. É formada atualmente por 18 países da América Latina, Caribe e Europa. Seus acionistas são: Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Colômbia, Chile, Equador, Espanha, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela, assim como 14 bancos privados da região andina. Com sede em Caracas, Venezuela, a CAF conta com Escritórios de Representação em Buenos Aires, La Paz, Brasília, Bogotá, Quito, Madri, Cidade do Panamá e Lima. Para mais informações, visite a página www.caf.com
Sobre o IFC
IFC, parte do Grupo do Banco Mundial, cria oportunidades para que as pessoas possam sair da pobreza e melhorar suas condições de vida. IFC promove o crescimento econômico sustentável nos países em desenvolvimento por meio do apoio ao desenvolvimento do setor privado, a mobilização de capital privado e a prestação de serviços de assessoria e mitigação de riscos a empresas e governos. No exercício fiscal de 2009, os novos investimentos chegaram a um total de US$ 14.500 milhões e contribuíram para canalizar capital aos países em desenvolvimento durante a crise financeira. Para mais informações, visite www.ifc.org
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- Sobre o Centro de Desenvolvimento da OCDE
- Criado em 1962 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris, o Centro de Desenvolvimento proporciona um vínculo entre os países membros e não membros da OCDE. O Centro ajuda os dirigentes políticos da OCDE e de países emergentes e em desenvolvimento a encontrar soluções inovadoras para os desafios globais de desenvolvimento, diminuição da pobreza e redução das desigualdades. Conta com sete países membros da América Latina: Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e República Dominicana.
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- A OCDE é um fórum único comprometido com a democracia e uma economia de mercado, cuja finalidade é apoiar o desenvolvimento econômico sustentável, gerar emprego, elevar os níveis de vida, manter a estabilidade financeira, apoiar o desenvolvimento econômico de outros países e contribuir com o crescimento do comércio mundial. Hoje possui 31 membros – Chile e México na América Latina -, e mantém uma cooperação reforçada com as grandes economias emergentes como Brasil e China.
AGENDA
13 de Maio
13.30 – 14.30
Credenciamento de participantes
14.30 – 15.30
Abertura
Antonio Juan Sosa, Vice-presidente de Infra-estrutura, Corporación Andina de Fomento (CAF)
Enrique Cañas, Gerente para Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Bolívia, Corporação Financeira Internacional (IFC)
Javier Yraola, Conselheiro Econômico e Comercial, Embaixada da Espanha na Colômbia
15.30 – 16.00
Infra-estruturas e desenvolvimento na América Latina
Esteban Piedrahita, Diretor do Departamento de Planejamento Nacional, Colômbia
Leonardo Villar, Vice-presidente Estratégias de Desenvolvimento e Políticas Públicas,
Corporación Andina de Fomento (CAF)
16h 00 – 16h 30 Pausa Café
16H30 – 18.00
Sessão I. Quão baixa é a adoção de infra-estrutura na América?
Moderador: Juan Carlos Saavedra, Executivo principal, Vice-presidência de Infra-estrutura, CAF
Padrões de investimento em infra-estrutura: Uma análise empírica centrada na América Latina
Manuel Balmaseda, Economista Chefe, e Luciana Taft, Economista de Estudos Econômicos de CEMEX, Christian Daude e Ángel Melguizo, Economistas, Centro de Desenvolvimento da OCDE
“Infra-estruturas e bem-estar: chegando a habitações”
Pablo Sanguinetti, Diretor, Pesquisas Sócio-econômicas, Corporación Andina de Fomento (CAF)
Comentaristas:
Luis Carranza, Diretor, Centro de Pesquisa Econômica, Universidade de San Martín de Porres (USMP), Peru
Maria Helena de Oliveira, Gerente do Departamento de Energia Elétrica, Área de Infra-estrutura, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Brasil
14 de Maio
10.30 – 12.15
Sessão II. Financiamento de infra-estruturas: aspectos regulatórios e financeiros
Moderador: Alejandro Gaviria, Reitor de Economia, Universidade dos Andes, Colômbia
Designação de Riscos
José Manuel Vassallo, Professor Titular, Universidade Politécnica de Madrid
Experiências e casos práticos do IFC
María Victoria Guarín, Gerente de Investimentos, Corporação Financeira Internacional (IFC)
Custos de financiamento nos mercados de capitais: Setor público frente a empresas de infra-estruturas
Rolando Avendaño e Sebastián Nieto Parra, Economistas, Centro de Desenvolvimento da OCDE
Comentaristas:
Enrique Cañas, Gerente para Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e Bolívia, Corporação Financeira Internacional (IFC)
Jorge Castellanos, Diretor Gerente Fundo de Infra-estrutura de Transporte, FINTRA Darby - Colpatria.
12h 15 – 14h 15 Almoço
14.15 – 16.00
Sessão III. Em busca de novos investidores: Fundos de infra-estrutura, fundos de previdências e fundos soberanos
Moderador: Richard Cabello, Chefe de Assessoria em Infra-estrutura para América Latina e Caribe, Corporação Financeira Internacional (IFC)
Fundos de infra-estrutura Peru e Colômbia
Peter Vonk, Vice-presidente Setor Corporativo e Financeiro, Corporación Andina de Fomento (CAF)
Fundos de previdência e investimento em infra-estrutura na América Latina
Javier Alonso, Economista Senior, Serviço de Estudos Econômicos, BBVA
Fundos soberanos e investimento em infra-estrutura na América Latina
Rolando Avendaño, Economista, Centro de Desenvolvimento da OCDE e Javier Santiso, Diretor, Telefónica Internacional e Professor de Economia, ESADE Business School
Comentaristas:
Fernando García Rossel, Gerente, Brookfield
Mauricio Toro, Presidente, Fundo de Previdência Proteção AFP
16h 00 – 16h 30 Pausa café
16.30 – 17.00
Conclusões:
Francisco Wulff, Diretor de Análise e Planejamento Setorial em Infra-estrutura, CAF
José Antonio Ardavín, Diretor, Centro da OCDE no México para América Latina