CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
03 de outubro de 2024
As florestas secas, em comparação com as florestas úmidas, apresentam processos ecológicos sazonais e menor produtividade primária líquida devido à sua vegetação densa durante a estação chuvosa. São conhecidas pelo alto nível de endemismo tanto em flora quanto em fauna, abrigando 55 espécies de aves endêmicas e oito mamíferos endêmicos. No entanto, as Florestas Secas Equatoriais e de Tumbes enfrentam graves ameaças, como impactos climáticos e atmosféricos, desafios socioeconômicos e de governança, e a falta de apoio financeiro e técnico para agricultores locais na promoção de práticas agrícolas sustentáveis. Esses fatores aumentaram a pressão humana sobre esses ecossistemas, resultando na degradação dos sistemas naturais, perda de vegetação, solo e fauna, redução na regulação e fornecimento de água e diminuição da capacidade de armazenamento de carbono. Abordar esses desafios é crucial para garantir o bem-estar das populações que dependem deste Ecossistema Estratégico no Equador e no Peru.
O Chocó é uma floresta extremamente úmida e rica em biodiversidade, com mais de 9.000 espécies de plantas vasculares, 200 mamíferos, 600 aves, 100 répteis e 120 anfíbios. Aproximadamente 25% dessas espécies são endêmicas. Esse ecossistema é valorizado por sua singularidade, pois mantém a única floresta tropical contínua no Pacífico sul-americano e é considerado um "hotspot" de biodiversidade. Para ser um hotspot, é necessário ter alta diversidade biológica, presença de espécies endêmicas e uma ameaça significativa de extinção devido ao desmatamento, à pecuária, à mineração e à agricultura. O Chocó atende a esses critérios, tornando-o de grande interesse científico e conservacionista.
A Bacia do Rio Magdalena, que abrange 250.000 km², abriga 233 espécies de peixes, sendo 76% delas endêmicas. Esta bacia é vital para a regulação da água, e mais de 80% do PIB da Colômbia depende de sua produtividade. No entanto, 78% da bacia enfrenta erosão crítica e problemas como desmatamento, poluição por mineração ilegal e outros fatores ambientais, o que reduziu significativamente a pesca nos últimos 40 anos. Essa situação afeta os 30 milhões de pessoas que vivem nesse ecossistema estratégico.
19 de novembro de 2024
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