Fortalecer a governança, a integridade e a transparência na América Latina, um desafio de todos

Promover a integridade na ação pública e privada é uma prioridade imediata. Esta agenda engloba numerosas dimensões, como disposições administrativas e de controle, mudanças nos sistemas eleitorais, governo digital, entre outras, que serão abordadas na Conferência CAF: Governança, integridade e transparência para o desenvolvimento, em 7 de novembro, em Quito, no Equador.

29 de outubro de 2019

A maioria dos países da América Latina (16 de 20) implementou leis de acesso à informação para promover o direito dos cidadãos de pedir e receber informações. Outros países colocaram em prática iniciativas de governo aberto e abertura de dados para estimular a prestação de contas. Esses são alguns instrumentos que visam fortalecer a participação cidadã em um momento em que, de acordo com uma pesquisa feita em 10 cidades da região, 57% dos entrevistados acreditam que as pessoas não se preocupam o suficiente com a corrupção.

Que papel a tecnologia pode desempenhar para potencializar o monitoramento cidadão? Como os processos de licitação, contratação e fiscalização de projetos podem ser fortalecidos? Como incentivar as empresas privadas a adotar programas de integridade? Como fortalecer o papel dos meios de comunicação e das ONG no processamento e na difusão de informações sobre a ação do Estado? Estas são algumas das perguntas que precisamos responder como sociedade para construir as instituições sólidas e eficientes que são necessárias para melhorar o bem-estar da população, e que serão discutidas no dia 7 de novembro em Quito, no Equador, na Conferência CAF: Governança, integridade e transparência para o desenvolvimento.

Esta Conferência CAF, no contexto do quinquagésimo aniversário da instituição, busca contribuir para o debate sobre os desafios da região em matéria de governança, fortalecimento de suas instituições e estímulo de padrões de integridade mais rigorosos nos setores público e privado. Os quatro painéis que reunirão renomados especialistas abordarão os seguintes tópicos: Superando a crise de confiança: da sanção à prevenção; governança e transparência no setor de infraestrutura; governo digital, abertura de dados e participação cidadã; e fortalecimento de capacidades nas esferas pública e privada.

Como todos os anos, mais de 500 líderes de opinião se reunirão para discutir os principais desafios de desenvolvimento enfrentados pela região, incluindo Luis Carranza, presidente-executivo do CAF; Otto Sonnenholzner, vice-presidente da República do Equador; Luis Felipe López-Calva, diretor regional do PNUD; Marisol Argueta de Barillas, diretora sênior para a América Latina e membro do Comitê Executivo do Fórum Econômico Mundial; Alberto Precht, membro do Conselho de Administração de Transparência Internacional e diretor-executivo de Chile Transparente; María Barón, diretora-executiva global da Fundação Diretório Legislativo; Ania Calderón, diretora-executiva do Open Data Charter; Daniel Kaufmann, presidente do Instituto de Governança de Recursos Naturais; Warren Smith, diretor do programa Global Digital Marketplace de Government Digital Service (GDS); Kevin Casas, ex-vice-presidente da Costa Rica e secretário-geral da IDEA International; e Felipe Ribadeneira, presidente do Conselho, FEDEXPOR.

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