CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
Na terceira reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, o comércio internacional e o investimento receberam destaque como importantes incentivos para o crescimento, a produtividade, a inovação, a geração de empregos e o desenvolvimento.
23 de julho de 2018
O relatório final da terceira reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20, realizada neste fim de semana, em Buenos Aires, refletiu a relevância dada pelas principais economias do mundo à contribuição dos bancos multilaterais para promover um maior investimento em infraestrutura e apoiar o crescimento e o desenvolvimento.
Os 57 delegados, entre ministros, presidentes de autoridades monetárias e titulares de organismos internacionais, como o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina, representado por seu secretário-geral, Víctor Rico, “enalteceram a Plataforma de Coordenação de Infraestrutura dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento, a qual reportará ao Grupo de Trabalho de Infraestrutura, e solicitaram assessoramento sobre suas atividades para aprimorar o desenvolvimento de projetos, a padronização de garantias e as ferramentas de melhoria de crédito para a Cúpula de Líderes de 2018”, segundo o documento acordado por todos os países membros.
Foram aprovadas uma série de guias de pré-investimento para projetos atraentes para investidores privados com foco em eficiência e viabilidade e promovidas discussões sobre dados, mitigação de riscos e mercados de capitais. O Grupo de Trabalho de Infraestrutura deverá estudar a viabilidade de novos mecanismos para criar carteiras de ativos de infraestrutura, incluindo projetos em operação, que possam ser adquiridos por investidores institucionais. A este respeito, entidades como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Banco Interamericano de Desenvolvimento e o CAF, que enviaram representantes ao encontro, têm muita experiência para oferecer.
Na reunião de Buenos Aires, também ficou demonstrado o apoio das principais economias do mundo ao comércio internacional e ao investimento como “importantes incentivos para o crescimento, a produtividade, a inovação, a geração de empregos e o desenvolvimento”. Os participantes reafirmaram seu compromisso em “continuar usando todas as ferramentas para apoiar um crescimento robusto, sustentável, equilibrado e inclusivo”. Entre elas, o relatório cita as políticas fiscal e monetária, a implementação de reformas estruturais, o comércio internacional e o investimento. Os países membros, acrescenta o texto, “estão trabalhando para fortalecer a contribuição do comércio às economias”.
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