Guayusa: comércio orgânico, comércio justo

Falar da guayusa já não é apenas falar de uma planta nativa da Amazônia equatoriana. É falar de produção, de associação, de integração, de comércio e de uma nova fonte de renda para mais de 2.000 produtores kichwas.

29 de maio de 2013

"As pessoas já não veem a guayusa como a árvore pequena que tinham para tomar café da manhã; agora a veem como uma opção de negócio, como uma fonte de renda para sua família", diz Juan Pablo Chiriboga, Coordenador Geral da RUNA, que se dedica a facilitar o desenvolvimento sustentável e a  preservação cultural das comunidades indígenas através do plantio, cultivo e venda da guayusa.

Em um processo de três anos, mais de 170 comunidades aderiram ao projeto, o que lhes permitiu receber treinamento em assistência técnica e de qualidade para o cultivo através de sistemas agroflorestais sustentáveis??, evitando a monocultura.

Para Elías Alvarado, responsável da área de campo, o objetivo do projeto visa fazer com que a guayusa seja um cultivo principal para o agricultor devido à alta demanda do produto, e assim garantir que as comunidades tenham um melhor nível de vida.

É que a guayusa cativou os mercados dos Estados Unidos e Canadá, a tal ponto que a demanda projetada para este ano é de mais de 20 mil libras por mês, o que, sem dúvida, irá beneficiar os produtores que contam com um contrato que garante a compra de 100% da folha que se produz.
O próximo objetivo, além de continuar a crescer no mercado norte-americano, será introduzir o consumo no Equador através do produto final embalado em saquinhos de chá.

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