Inserção internacional da Colômbia conta com o apoio da CAF

Um acordo de colaboração que permitirá apoiar o estudo de temas relacionados com a inserção internacional da Colômbia e América Latina foi assinado hoje em Bogotá entre Enrique García, presidente-executivo da CAF, banco de desenvolvimento da América Latina, e Guillermo Fernández de Soto, presidente do Conselho Colombiano de Relações Internacionais (CORI).

O acordo se fundamenta na visão das instituições direcionada a favorecer a integração da região e sua projeção externa conjunta, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável nos países da América Latina.

Como primeira ação concreta para a realização do acordo, as instituições irão executar o projeto “Inserção na Ásia Pacífica: Os Cenários Multilaterais e as Relações Bilaterais de Interesse para a América Latina e Colômbia”, que contará com o financiamento da CAF.

“O desempenho e dinamismo da região Ásia Pacífico permitiu reorganizar nos últimos anos o mapa econômico do comércio internacional, e por isto estamos convencidos da importância para a América Latina em fortalecer e aprofundar os laços diplomáticos e econômicos com esta região”, disse Enrique García.

Apesar do alcance dos estudos ser regional, eles serão focados na realidade colombiana que, por sua posição geográfica, se insere de forma natural na Bacia do Pacífico, um cenário comercial de grande interesse para o país.

O ex-chanceler Fernández de Soto afirmou que “a avaliação da aproximação política e econômica entre a Colômbia e os países orientais da Ásia Pacífica é uma necessidade sentida por diversos atores públicos e privados no país levando em conta as tendências comerciais e geopolíticas dos últimos anos”. Ele ainda agradeceu o apoio da CAF para o desenvolvimento desta iniciativa.

CORI é uma instituição formada por um grupo de ex-chanceleres da Colômbia, empresários e acadêmicos, que tem como objetivo o estudo e a análise das relações internacionais políticas, econômicas e comerciais como parte da sociedade civil colombiana, com uma perspectiva global, regional e nacional, assim como a promoção do diálogo entre atores e instituições da política internacional.