CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
09 de junho de 2016
É imperativo que as empresas contem com estratégias para que seu investimento social seja pertinente, sustentável e de impacto, considerando o papel que o setor privado possui como gerador de oportunidades para a construção de sociedades mais justas e inclusivas. A fim de contribuir para este objetivo, a Fundação ANDI, o CAF -Banco de Desenvolvimento da América Latina- e a Associação Civil Trabalho Voluntário apresentam o "Guia de Voluntariado Corporativo Transformador".
A abordagem é simples, mas desafiadora, pois convida a empresa para que aprofunde a definição e priorize as questões sociais que sejam estratégicas para o negócio, a fim de desenvolver programas de voluntariado corporativo com alto valor agregado para a comunidade, a empresa e os voluntários.
Sobre as motivações que levaram à criação deste projeto, Isabella Barrios, diretora-executiva da Fundação ANDI, afirma que, no momento histórico que o país vive, a iniciativa torna-se mais importante. "O pós-conflito é uma oportunidade única para repensar e redesenhar a Colômbia queremos", disse Barrios. "Uma sociedade mais próspera trará mercados mais amplos e mais estáveis, assim como condições de competitividade para os negócios", prosseguiu. "Que a Colômbia deixe de ser um dos países mais desiguais do mundo é uma tarefa que compete a todos".
O guia define as bases para a elaboração de um programa assertivo de voluntariado e desenvolve de maneira didática as diferentes etapas envolvidas no processo, desde o planejamento estratégico, passando pela elaboração, execução e avaliação da iniciativa. Também conta com exercícios práticos que podem servir de inspiração e orientação para os responsáveis desses programas dentro da empresa.
"O voluntariado tem um impacto na sociedade muito maior do que as pessoas acreditam", disse, por sua vez, Ana Mercedes Botero, diretora de Inovação Social do CAF. "Atualmente existe um consenso generalizado sobre a necessidade de mobilizar a inteligência coletiva e envolver a sociedade na resolução dos seus próprios problemas; neste sentido, e bem em linha com os ODS aprovados no ano passado pelas Nações Unidas, o voluntariado constitui-se em uma ferramenta fundamental de cultura e participação cidadã com o potencial de contribuir para a inclusão social, a melhoria dos serviços básicos e o desenvolvimento humano".
Jaime Ulloa, da Associação Civil Trabalho Voluntário, disse que se as empresas gerenciarem estrategicamente os seus programas de voluntariado, canalizarão e darão um bom uso ao talento humano que as compõe, em favor das comunidades que mais necessitam, com soluções inovadoras de desenvolvimento e de alto impacto. "Este guia oferece metodologias passo a passo para criar um programa que gere um valor significativo para o negócio, para os colaboradores e para a comunidade", explicou Ulloa. "O guia é uma ferramenta para que as empresas construam seu próprio caminho e levem os seus programas para o próximo nível maturidade".
A apresentação do "Guia de Voluntariado Corporativo Transformador" contou com a participação de Jaime Ulloa, da Associação Civil Trabalho Voluntário; Isabella Barrios, diretora da Fundação ANDI; e Ana Mercedes Botero, diretora de Inovação Social do CAF. No decorrer do ano, espera-se que a Fundação ANDI realize novas oficinas sobre como melhorar a competitividade das empresas através do voluntariado corporativo transformador. Para os interessados, ??o guia estará disponível no website da ANDI.
19 de novembro de 2024
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