CAF, CEPAL, BID e OPAS promovem equidade e desenvolvimento sustentável
19 de novembro de 2024
10 de dezembro de 2014
No âmbito da COP20, Gerd Müller, ministro federal para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, junto com Miguel Arias Cañete, comissário da União Europeia para Ação Climática; Edwin Quintanilla, vice-ministro de Energia do Peru; e representantes de outros 12 doadores e financiadores para o desenvolvimento, lançaram o Fundo para o Desenvolvimento Geotérmico (GDF por sua sigla em inglês) para a América Latina.
O GDF visa catalisar o desenvolvimento de uma energia geotérmica acessível, baixa em carbono e com tecnologia de base que ajude a limitar o crescimento das emissões de gases de efeito estufa na região.
O GDF é a primeira iniciativa de diversos doadores para promover a energia geotérmica em uma escala continental. Proporcionará pelo menos USD 75 milhões em instrumentos de mitigação de risco com base em doações, e USD 1 bilhão em financiamento à medida para projetos geotérmicos em uma variedade de países da América Latina. Esta iniciativa tem como objetivo obter pelo menos 350 MW de capacidade de geração de energia geotérmica, ajudando a reduzir as emissões em pelo menos 50 Mio. tC02, e proporcionando eletricidade limpa para 2 milhões de pessoas.
Iniciado pela Alemanha e pela União Europeia, o GDF foi
desenvolvido pelo KfW com o apoio do CAF - banco de desenvolvimento
da América Latina-,
Banco Mundial / ESMAP,
Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), Banco Centro-americano para a
Integração Econômica (BCIE), Banco Europeu de Investimentos
(EIB), Agence Française de Développement
(AFD), Agência
Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), Fundo Nórdico de
Desenvolvimento (NDF), Deutsche Gesellschaft für Internationale
Zusammenarbeit GmbH (GIZ), e
Instituto Federal Alemão para
Geociência e Recursos Naturais (BGR).
O crescimento econômico sustentado tem aumentado constantemente a demanda por eletricidade na região. Visando o futuro, até mesmo as estimativas modestas de crescimento do PIB duplicariam a demanda por eletricidade na América Latina em 2030. À medida que as opções tradicionais prevalecentes, como a hidroeletricidade, tornam-se cada vez mais difíceis de explorar, a energia geotérmica proporciona uma alternativa viável para a geração com base em combustíveis fósseis, que também é baixa em carbono.
"O Fundo é um exemplo fantástico de como os doadores podem ajudar a criar mercados e alavancar um financiamento substancial para as energias renováveis, proporcionando incentivos à medida com base em doações", disse Miguel Arias Cañete, comissário da União Europeia para Energia e Ações Climáticas.
"O KfW obteve um sucesso significativo ao incentivar o desenvolvimento geotérmico com um enfoque semelhante de custo compartilhado através do seu Fundo de Mitigação de Risco Geotérmico para a África Oriental", declarou Stephan Opitz, membro do Comitê de Administração do KfW. "Estamos felizes por haver aprendido com esta experiência ao estruturar o GDF em cooperação estreita com os nossos sócios".
O Fundo de Desenvolvimento Geotérmico irá fornecer (i) um Fundo de Mitigação de Risco para as etapas prévias de escavação exploratória, (ii) Linhas de Financiamento Ponte e de Investimento à Medida para futuros investimentos, e (3) Fórum de Assistência Técnica para incentivar o desenvolvimento geotérmico nos países selecionados.
Sob o Fundo de Mitigação de Risco, os desenvolvedores públicos e privados poderão se postular a partir do início de 2016 para uma Doação de Contingência que cobrirá até 40% do custo de até três poços de escavação prévia. As doações recebidas apenas serão reembolsadas no caso de uma exploração bem-sucedida.
Os desenvolvedores poderão refinanciar as doações através das Linhas de Financiamento Ponte e de Investimentos proporcionadas para as plantas geotérmicas.
As Linhas de Financiamento para as etapas de produção, escavação e construção farão parte desde já de dois programas do KfW, em nome do Governo Federal Alemão, do CAF e do BCIE, respectivamente, assim como de programas de setores públicos e privados do BID e as linhas de financiamento do AfD e do EIB. Além disso, CAF, BMZ -através do GIZ e BGR-, BID, Banco Mundial ESMAP, JICA e NDF vão coordenar seus programas existentes de assistência técnica e os previstos no âmbito do Fórum de Assistência Técnica do GDF, para criar o máximo de sinergias a fim de atender aos governos aliados na elaboração e implantação de marcos regulatórios e legais em condições favoráveis.
19 de novembro de 2024
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