Metrô do Panamá gera mais de 5.000 empregos

A construção e o início das operações do sistema permitiu aumentar a oferta de trabalho de cidadãos e estrangeiros de forma direta e indireta, dos quais 80% são de mão de obra panamenha

06 de junho de 2014

Uma nova obra de infraestrutura facilita a mobilidade de aproximadamente 1,4 milhão de residentes da Cidade do Panamá. É a Linha 1 do Metrô, cuja construção gerou mais de 3.200 vagas de trabalho diretas e cerca de 1.800 indiretas. 80% são de mão de obra panamenha.

Doze estações, sete subterrâneas e cinco elevadas, conectadas por 19 trens de três vagões compõem a primeira linha do metrô, um dos sistemas mais eficientes de transporte urbano porque tem uma capacidade de mobilizar 30 mil pessoas por hora.

O sistema é uma contribuição para a mobilidade urbana. Trouxe uma mudança significativa na vida dos panamenhos e ajudou a descongestionar o tráfego de veículos nas principais artérias. Com a redução do tráfego, o fluxo da circulação de pessoas e veículos foi favorecido.

De acordo com a Secretaria do Metrô do Panamá, um dos principais benefícios do sistema é que ocupa 100 vezes menos espaço que o transporte privado. Quer dizer que um vagão tem a capacidade aproximada de três ônibus, o que equivale a 100 veículos particulares em circulação.

Na esfera ambiental, sua operação destaca-se por sua contribuição à pegada de carbono, um indicador que mede a quantidade de gases de efeito estufa (GEE) gerados e emitidos por uma empresa, projeto, produto ou serviço. Com a medição da pegada de carbono, o projeto da linha 1 do Metrô do Panamá posiciona-se como uma obra de infraestrutura com altos padrões internacionais de sustentabilidade e meio ambiente.

"O CAF está comprometido com o meio ambiente porque o considera como um fator fundamental para o desenvolvimento sustentável e para a integração regional", disse Ligia Castro, diretora de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas da Instituição. "Por este motivo, consideramos que a execução da medição da pegada de carbono nos projetos que a nossa organização financia daqui para adiante será um ponto importante para mudar o modelo produtivo, que se encaminha para as economias de baixo carbono e socialmente inclusivo".

Com a construção e o início das operações do metrô, o CAF - banco de desenvolvimento da América Latina - colabora para o desenvolvimento da infraestrutura na região, para a melhoria do transporte público e para a qualidade de vida dos panamenhos como a principal fonte de financiamento multilateral ao contribuir com USD 600 milhões de um total de USD 1,9 mil milhões.

A ampliação do sistema está prevista com a construção da Linha 2 e com a integração do Metrô Bus, em conformidade com os investimentos antecipados no Plano Mestre do país, que supera os 10 bilhões de dólares até o ano 2035.

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